MUNDO: BIDEN TOMA ATITUDE CONTROVERSA ENVOLVENDO CUBA EM SEUS ÚLTIMOS DIAS DE GOVERNO


A menos de uma semana do fim de seu mandato, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a retirada de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo, uma medida que visa reverter uma das sanções mais simbólicas e polêmicas aplicadas ao país caribenho nas últimas décadas. A decisão foi amplamente comentada e recebida com entusiasmo por diferentes setores, especialmente pelo governo brasileiro de Luiz Inácio Lula da Silva, que expressou apoio à mudança e destacou o compromisso de Cuba com a paz e a integração regional.

Confira detalhes no vídeo:

A decisão de Biden é vista como um gesto de aproximação com Cuba, um país que, ao longo dos anos, tem sido alvo de sanções econômicas e diplomáticas, especialmente desde a imposição do embargo comercial pelos EUA na década de 1960. Desde então, Cuba tem sido tratada como um Estado patrocinador do terrorismo, principalmente por causa de suas relações com outros regimes de esquerda ao redor do mundo, incluindo Venezuela e Irã. A decisão de Biden, portanto, representa uma mudança significativa na postura americana, que poderá ter implicações políticas e econômicas para o país caribenho.

O anúncio foi recebido com entusiasmo por muitos, incluindo o governo brasileiro. O presidente Lula saudou a decisão de Biden e afirmou que a medida era um passo positivo para a normalização das relações internacionais de Cuba. O governo brasileiro ressaltou que a ilha tem demonstrado um firme compromisso com a paz e com a integração regional, e que, com a retirada das sanções, Cuba teria a oportunidade de se reerguer economicamente e fortalecer ainda mais sua posição como um importante ator nas Américas.

Para o governo Lula, a decisão também reflete uma mudança na política externa dos EUA em relação à América Latina, onde a região tem buscado cada vez mais uma agenda de cooperação e desenvolvimento, ao invés de confrontos e bloqueios. O Brasil, sob a liderança de Lula, tem enfatizado a importância do multilateralismo e da integração regional, defendendo uma maior colaboração entre os países latino-americanos e o Caribe, com Cuba sendo um membro importante desse processo.

A medida de Biden, porém, não foi isenta de críticas, especialmente de setores conservadores dentro dos Estados Unidos, que acusam o presidente de ser leniente com um regime autoritário que ainda mantém uma série de restrições à liberdade política e aos direitos humanos. Apesar disso, a decisão de retirar Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo é vista como um passo para uma política externa mais pragmática, focada na resolução de questões regionais complexas por meio do diálogo e da cooperação.

Com o fim do mandato de Biden se aproximando, a decisão sobre Cuba também pode ser interpretada como um último esforço para consolidar um legado de reaproximação entre os dois países. A medida coloca uma pauta de relações exteriores da administração Biden em sintonia com as crescentes demandas por uma abordagem mais equilibrada e menos punitiva nas relações com Cuba, que já se arrastam por mais de 60 anos.

O futuro dessa relação dependerá dos passos seguintes, principalmente da reação do próximo presidente dos Estados Unidos, que poderá ou não manter a política de distensão adotada por Biden. Entretanto, a decisão de Biden marca, sem dúvida, um momento histórico para a diplomacia americana e latino-americana.

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