MUNDO: DEPORTADOS BRASILEIROS SAÍRAM DO AVIÃO PELA EMERGÊNCIA E ANDARAM SOBRE A ASA



Na última semana, uma escala em Manaus de um voo que transportava brasileiros deportados dos Estados Unidos para o Brasil acabou em confusão e atrasos. O incidente ocorreu em 24 de janeiro de 2025, quando os passageiros, descontentes com as condições internas do avião, realizaram um protesto inesperado ao desembarcar na capital amazonense.

Confira detalhes no vídeo:

O motivo inicial da revolta foi o calor intenso dentro da aeronave. Vários passageiros, insatisfeitos com a situação, decidiram acionar a porta de emergência do avião. Alguns deles, após abrir a saída, caminharam sobre a asa da aeronave em um ato de protesto. A situação chamou a atenção da equipe de segurança no aeroporto e de outros passageiros que aguardavam voos.

A ativação da saída de emergência desencadeou uma série de protocolos de segurança que complicaram a continuidade da viagem. Por razões técnicas e de proteção, a utilização desse recurso em voo ou solo exige que a aeronave passe por inspeções rigorosas antes de ser autorizada a decolar novamente. Além disso, o caminhar dos passageiros sobre a asa agravou os problemas. Há áreas específicas da asa que, por questões estruturais, não podem ser pisadas, pois correm risco de danos que podem comprometer a segurança do avião.

A confusão gerou grande movimentação no aeroporto de Manaus, com equipes da polícia, segurança aeroportuária e técnicos de manutenção sendo acionados para lidar com a situação. Os passageiros envolvidos foram retirados do local para esclarecimentos, enquanto a aeronave passou por uma avaliação completa para identificar possíveis avarias.

Especialistas em aviação destacam que incidentes como esse são extremamente graves, não apenas por comprometerem a segurança da aeronave, mas também por representarem riscos para os próprios passageiros que optam por caminhar sobre as asas. Em situações normais, o acionamento de uma saída de emergência é feito apenas em casos de perigo iminente, como incêndios ou pousos forçados, e nunca de forma deliberada.

O protesto também trouxe à tona as dificuldades enfrentadas pelos brasileiros deportados, que frequentemente relatam condições adversas durante o transporte de retorno ao país. A insatisfação com as condições do voo e o calor intenso no interior da aeronave refletem o desconforto e a indignação desses passageiros diante de sua situação.

Enquanto isso, as autoridades aeroportuárias e a companhia aérea responsável pelo voo investigam o caso. A empresa deve apresentar um relatório detalhado sobre o incidente, incluindo as razões para o calor excessivo na cabine e a resposta adotada pela tripulação ao protesto.

A escala em Manaus, que deveria ser breve, acabou se transformando em um evento que atrasou a programação do voo e levantou discussões sobre as condições oferecidas em transportes de deportados. O caso reforça a necessidade de melhorias nos protocolos de segurança e no tratamento dos passageiros, mesmo em situações de deportação, para evitar que incidentes como esse se repitam no futuro.

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