No primeiro dia de seu novo mandato, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma série de ordens executivas que impactam diretamente o funcionamento do governo federal. Entre as medidas anunciadas nesta terça-feira (21), destacam-se o congelamento geral de contratações e o fim dos acordos de trabalho remoto, com a exigência de que os funcionários federais retornem ao escritório em tempo integral.
Confira detalhes no vídeo:
A ordem de congelamento de contratações, que já está em vigor, proíbe todas as agências e departamentos federais de preencherem vagas existentes. O objetivo, segundo o governo, é otimizar os recursos humanos e financeiros disponíveis para melhorar os serviços públicos. No entanto, algumas áreas estratégicas, como defesa, segurança pública, segurança nacional e imigração, foram excluídas da medida, permitindo que continuem a contratar novos profissionais.
Trump determinou também que, nos próximos 90 dias, o Escritório de Gestão e Orçamento (OMB), em colaboração com o Escritório de Gestão de Pessoal e o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), elabore um plano para reduzir o tamanho da força de trabalho federal. Esse esforço será liderado pelo Departamento de Eficiência Governamental, que está sob a direção de Elon Musk, e visa criar estratégias para tornar o governo mais enxuto e eficiente.
Outro ponto de destaque é a determinação de que todos os funcionários federais retornem ao trabalho presencial. A medida ordena que os chefes de departamentos e agências tomem as ações necessárias para encerrar os acordos de trabalho remoto, implementados em larga escala durante a pandemia. Agora, os trabalhadores deverão cumprir suas funções em regime de tempo integral em suas respectivas estações de trabalho.
Essa mudança deve impactar diretamente mais de 2 milhões de servidores federais em todo o país. A decisão de encerrar o home office reflete uma visão de Trump de que o trabalho presencial é essencial para garantir maior produtividade e supervisão nas funções governamentais.
Apesar da abrangência dessas novas diretrizes, o texto do memorando assinado por Trump assegura que os atuais acordos coletivos não serão revogados, preservando direitos e condições de trabalho previamente negociados entre os sindicatos e o governo federal.
As medidas anunciadas geraram repercussões em diversos setores, uma vez que representam uma mudança significativa na gestão do funcionalismo público federal. Para Trump, essas ações fazem parte de seu compromisso de reorganizar o governo, reduzindo custos e tornando a administração federal mais eficiente e centrada em resultados.
As próximas semanas devem trazer mais detalhes sobre o impacto dessas ordens, especialmente com a entrega do plano de reestruturação da força de trabalho federal pelos órgãos responsáveis. As agências federais terão de se adaptar rapidamente às novas diretrizes, enquanto os trabalhadores enfrentam a transição de volta ao ambiente presencial e a incerteza sobre possíveis cortes no quadro de funcionários.
Com essas ordens executivas, Trump reforça sua intenção de implementar mudanças profundas na máquina pública, priorizando o controle de gastos e a eficiência administrativa como pilares de sua nova gestão.
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