VÍDEO: ASSESSOR PRÓXIMO A TRUMP PEDE PUNIÇÕES A AUTORIDADES BRASILEIRAS POR TER IMPEDIDO BOLSONARO DE IR À POSSE
O ex-conselheiro de Donald Trump, Steve Bannon, declarou sua intenção de solicitar ao novo secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, que tome medidas contra o Brasil devido à ausência do ex-presidente Jair Bolsonaro na cerimônia de posse de Trump como 47º presidente norte-americano. Segundo informações da Folha de S. Paulo, Bannon fez críticas diretas ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, devido à retenção do passaporte de Bolsonaro, que o impediu de viajar aos Estados Unidos.
Bannon defendeu a imposição de sanções severas ao Brasil, com foco em restringir o acesso de Moraes aos Estados Unidos. O ministro foi responsabilizado pela decisão que manteve Bolsonaro impossibilitado de comparecer à posse de Trump e a outros eventos internacionais. Para Bannon, as ações judiciais contra o ex-presidente brasileiro refletem uma tentativa de limitar sua presença em importantes cenários globais.
No último fim de semana, Bannon organizou um evento que reuniu líderes conservadores de diferentes países, no qual Bolsonaro era esperado como um dos convidados principais. Sem poder viajar, o ex-presidente foi representado pelo filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que reforçou, em nome do pai, os laços entre os movimentos conservadores brasileiros e norte-americanos.
A ausência de Bolsonaro na posse de Trump foi vista por Bannon e seus aliados como uma consequência de decisões judiciais que consideram prejudiciais aos interesses do ex-presidente. A crítica à atuação de Moraes reflete a insatisfação de setores conservadores com as restrições impostas pela justiça brasileira, que limitam a atuação política de Bolsonaro em eventos internacionais.
A declaração de Bannon destaca a crescente colaboração entre movimentos conservadores dos Estados Unidos e do Brasil, evidenciando uma visão comum de enfrentamento às instituições e decisões que consideram adversas aos seus objetivos. A proposta de sanções ao Brasil e a indivíduos específicos, como Moraes, demonstra uma tentativa de pressionar as autoridades brasileiras e fortalecer a influência dos movimentos conservadores no cenário internacional.
Mesmo fora do cargo, Bolsonaro continua a ser uma figura central no conservadorismo brasileiro e mantém fortes conexões com líderes estrangeiros. Sua ausência na posse de Trump, no entanto, trouxe à tona os desafios que enfrenta em função das investigações e restrições judiciais em curso no Brasil.
As iniciativas de Bannon para pressionar o governo norte-americano a agir contra o Brasil revelam a politização das relações entre os dois países, impulsionadas por questões ideológicas. Qualquer possível sanção ou medida restritiva pode intensificar as tensões diplomáticas e gerar novos desdobramentos políticos.
A representação de Bolsonaro por Eduardo no evento de Bannon demonstra a tentativa do ex-presidente de preservar sua relevância no cenário conservador global, mesmo diante de limitações impostas pela justiça brasileira. Isso reforça a narrativa de que Bolsonaro e seus aliados buscam se posicionar como líderes influentes em uma agenda internacional que defende valores conservadores e enfrenta o que consideram ser ameaças às suas liberdades e direitos.
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