VÍDEO: BOLSONARO FAZ ARTICULAÇÃO ENVOLVENDO MICHELLE EM EVENTO DE POSSE DE TRUMP



Em meio a desafios para conseguir seu passaporte a tempo de comparecer à posse de Donald Trump nos Estados Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu criar um plano alternativo para ser representado na cerimônia. Com dificuldades para regularizar sua documentação, Bolsonaro optou por enviar a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro e seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro, para representá-lo no evento de posse do presidente eleito dos Estados Unidos, marcado para o dia 20 de janeiro.

Bolsonaro havia recebido um convite oficial para a cerimônia, e, de acordo com as normas, ele teria direito de levar um acompanhante. Nesse cenário, a ex-primeira-dama Michele foi escolhida como a pessoa que o representaria na cerimônia, caso ele não consiga comparecer pessoalmente. A decisão de delegar essa responsabilidade à esposa e aos filhos foi tomada em conjunto com aliados políticos, que acreditam que, caso a presença de Bolsonaro seja impossível, essa seria a solução mais viável para garantir uma representação simbólica do Brasil no evento.

O ex-presidente havia demonstrado o desejo de participar da cerimônia de posse pessoalmente, mas as questões burocráticas e as dificuldades para regularizar seu passaporte criaram um obstáculo significativo. Como alternativa, a presença de Michele e dos filhos se tornou a solução para garantir a continuidade da representação brasileira no evento.

Na terça-feira, 14 de janeiro de 2025, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria Geral da República (PGR) as informações enviadas pela defesa de Bolsonaro. Essas informações confirmam que o convite para a posse de Trump foi legítimo e que o ex-presidente tem o direito de levar um acompanhante. Nesse contexto, a escolha de Michele Bolsonaro para substituí-lo foi considerada dentro das prerrogativas de sua participação no evento.

A decisão de Bolsonaro gerou discussões políticas sobre a forma como ele lida com sua imagem e sua posição após o fim de seu mandato. Embora a situação não deva comprometer as relações entre o Brasil e os Estados Unidos, a forma como o ex-presidente escolheu ser representado na posse tem chamado atenção, refletindo as prioridades políticas e pessoais de Bolsonaro em um momento de transição.

A cerimônia de posse de Trump, como um marco importante para os Estados Unidos, também serve como uma vitrine para líderes internacionais e suas relações com o novo governo americano. Embora a presença física de Bolsonaro ainda seja incerta, sua representação indireta por meio de Michele e seus filhos será observada com atenção, tanto por aliados quanto por opositores, que interpretarão o gesto de maneiras diferentes.

O desfecho dessa situação está criando novos debates, à medida que a diplomacia brasileira tenta lidar com os desafios impostos pela política interna e externa de um ex-presidente que busca se manter relevante na cena política internacional.

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