VÍDEO: CANDIDATO A PRESIDENTE DA CÂMARA PROMETE PAUTAR ANISTIA DO 8 DE JANEIRO E IMPEACHMENT DE LULA
A eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, marcada para o próximo sábado, 1º de fevereiro, está gerando um clima de otimismo entre os apoiadores de Hugo Motta, candidato que busca suceder Artur Lira. Lira, atual presidente da Casa, tem dado seu apoio público a Motta, deputado do Republicanos. No entanto, a disputa não é exclusiva, já que Marcel Van Hattem, do Novo, também é candidato e está ativo na campanha.
Em entrevista, Van Hattem, que representa o Rio Grande do Sul na Câmara, se mostrou determinado a conquistar o cargo e destacou o apoio que está recebendo de vários parlamentares. Ele explicou que sua candidatura nasceu da necessidade de um nome que representasse a oposição à esquerda, especialmente considerando a polarização política e os acordos estabelecidos por Lira em sua gestão, que não foram cumpridos de forma satisfatória. Para Van Hattem, há uma frustração crescente entre os parlamentares que apoiaram Lira nas eleições anteriores e agora estão arrependidos.
O deputado também destacou que a sua campanha é uma resposta ao que ele considera a perpetuação de um sistema de acordos políticos que favorecem apenas interesses pessoais e partidários, como o orçamento secreto, e não as necessidades da população. A candidatura de Van Hattem, portanto, é vista por ele como uma alternativa para trazer uma mudança real à presidência da Câmara e, assim, corrigir os erros cometidos no passado.
Apesar de sua candidatura ser desafiada por um candidato que conta com o apoio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Van Hattem tem se mostrado otimista. Ele ressaltou que a sua candidatura é a única opção de oposição à presidência da Câmara, e afirmou que o apoio à sua candidatura tem sido crescente, mesmo frente à dificuldade de concorrer contra a máquina governista.
Entre os temas que Van Hattem considera prioritários para sua possível gestão estão a redução de impostos, o combate à corrupção, e a defesa das liberdades individuais, incluindo o direito à livre expressão. Ele criticou o que chama de censura promovida por determinados setores do governo, em especial pelo Supremo Tribunal Federal, e prometeu pautar questões como o impeachment de membros da corte que ele considera abusivos em suas ações.
Para o deputado, a Câmara precisa ser um espaço de ação efetiva contra os abusos do Executivo e do Judiciário, e ele se comprometeu a garantir que sua presidência traga um alinhamento com as pautas de direita e de combate à corrupção. Embora a eleição seja realizada por voto secreto, ele acredita que muitos parlamentares que se sentem insatisfeitos com o atual cenário poderão apoiar sua candidatura.
Em meio a esse cenário, a candidatura de Van Hattem também visa esclarecer o posicionamento de seus oponentes, como o de Hugo Motta, cuja agenda ainda não está completamente clara em relação a temas importantes como a censura e a anistia aos presos políticos. Para Van Hattem, é necessário que os deputados se posicionem de maneira firme, sem recorrer a acordos que enfraqueçam a oposição e favoreçam o governo de Lula.
Em um contexto de frustração com o modelo atual de gestão da Câmara, Van Hattem vê sua candidatura como uma oportunidade de trazer renovação e ser um ponto de resistência às pautas que considera prejudiciais ao país. Ele se mostrou determinado a levar essa campanha até o fim e buscar o apoio necessário para vencer a eleição e propor mudanças substanciais na Câmara dos Deputados.
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