VÍDEO: DEPUTADO ACIONA PGR CONTRA EXPORTAÇÃO DE SPRAY DE PIMENTA PARA DITADURA DE MADURO



O deputado federal Sanderson pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) que investigue a venda de 20 mil frascos de spray de pimenta para o governo da Venezuela, ocorrida antes das eleições presidenciais de 2024 no país. O parlamentar questiona os aspectos legais e éticos dessa transação, considerando o contexto político tenso na Venezuela e as alegações de fraudes nas eleições.

Sanderson ressaltou que a venda de equipamentos de controle de multidões, como o spray de pimenta, a um regime como o de Nicolás Maduro pode infringir normas internacionais que regulam a exportação de materiais de segurança para países com histórico de abusos de direitos humanos. O deputado também expressou sua preocupação sobre o uso desse produto para reprimir possíveis protestos e opositores políticos durante o processo eleitoral.

O pedido de investigação surgiu após a descoberta de que a venda do material ocorreu antes das eleições de 2024, que foram amplamente criticadas por irregularidades e manipulações, tanto dentro quanto fora da Venezuela. Organizações internacionais e analistas apontaram a falta de transparência e a suspeita de fraude no pleito, o que aumentou a desconfiança sobre a legitimidade dos resultados. Sanderson vê a venda do spray de pimenta como uma possível tentativa do governo venezuelano de se fortalecer no cenário político, com o apoio implícito do fornecimento de equipamentos de controle social.

As eleições de 2024 na Venezuela foram marcadas por grande polarização política e acusações de fraudes. O governo de Maduro enfrentou críticas por adotar uma postura autoritária e por reprimir opositores, levantando questionamentos sobre a lisura do processo eleitoral. Nesse cenário, a venda de equipamentos para controle de manifestações foi vista como um possível apoio ao regime, que já possui um histórico de repressão violenta contra manifestações populares.

Além da solicitação de investigação sobre a venda do spray de pimenta, Sanderson também requisitou que a PGR analise os impactos dessa transação no campo da política externa brasileira, visto que o governo brasileiro tem uma postura crítica ao regime de Maduro. A venda desse tipo de material poderia ser interpretada como um sinal de apoio ao governo venezuelano, o que poderia gerar um novo conflito diplomático entre os dois países.

Com as eleições venezuelanas ainda sendo questionadas, a expectativa é de que as autoridades brasileiras e internacionais acompanhem as investigações sobre a venda do material e tomem as medidas necessárias para garantir que o Brasil não se envolva em negócios que possam ser interpretados como uma forma de apoio ao regime de Maduro ou como uma ameaça à democracia na Venezuela.

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