VÍDEO: DIRETOR DA PF JOGA BALDE DE ÁGUA FRIA NA VELHA IMPRENSA SOBRE INVESTIGAÇÕES ENVOLVENDO BOLSONAROS



A Polícia Federal afastou, por enquanto, qualquer suspeita de participação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e do deputado federal Eduardo Bolsonaro em um alegado plano de golpe de Estado. O esclarecimento foi feito pelo diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, após o vazamento do conteúdo da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.

As declarações de Cid trouxeram novas informações sobre possíveis movimentações dentro do governo anterior para contestar o resultado das eleições e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a divulgação dos detalhes do depoimento, aliados do governo passaram a defender um aprofundamento das investigações sobre figuras próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo sua esposa e seu filho.

No entanto, o chefe da PF descartou a existência de provas concretas que liguem Michelle e Eduardo Bolsonaro ao suposto plano golpista. Até o momento, as investigações não identificaram elementos que justifiquem qualquer responsabilização dos dois no inquérito em andamento.

Além de esclarecer a posição da corporação sobre esse ponto específico, Andrei Rodrigues também enfatizou que a Polícia Federal conduz suas investigações de maneira imparcial, sem ceder a pressões políticas. Segundo ele, o objetivo da instituição não é apontar culpados de maneira precipitada, mas sim apurar os fatos com base em critérios técnicos e legais.

O vazamento da delação de Mauro Cid gerou grande repercussão e reacendeu o debate sobre as ações de aliados do ex-presidente nos momentos que antecederam a posse de Lula. Seu depoimento levantou suspeitas sobre possíveis articulações para questionar o processo eleitoral e impedir a transição de governo, mas sem apresentar evidências concretas do envolvimento de todos os nomes mencionados nas especulações.

Dessa forma, a posição da PF indica que, apesar da continuidade das investigações, não há conclusões definitivas sobre a participação de Michelle e Eduardo Bolsonaro. A delação de Cid seguirá sob análise, podendo servir de base para novas diligências e desdobramentos.

O caso permanece sob acompanhamento da Justiça, que avaliará o conteúdo da colaboração premiada para decidir se há fundamentos para aprofundar as investigações sobre outros nomes citados. A Polícia Federal, por sua vez, reforça seu compromisso com uma apuração técnica e isenta, conduzindo o inquérito de forma responsável, sem interferências externas.

O episódio reflete o clima de polarização política no país, com diferentes setores atentos aos desdobramentos da investigação e seus possíveis impactos no cenário institucional. O andamento das apurações poderá influenciar o debate público e determinar os próximos passos em relação às suspeitas levantadas pela delação de Mauro Cid.

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