O jurista Ives Gandra Martins criticou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva pela falta de responsabilidade em relação ao aumento das queimadas no Brasil, destacando a incoerência das declarações do presidente, que tenta transferir a culpa para fatores naturais. Segundo Gandra, o governo Lula, ao assumir o poder, não só reproduziu as críticas feitas ao governo anterior sobre a questão das queimadas, como também foi responsável por um aumento significativo na devastação ambiental.
Em 2024, o Brasil registrou mais de 30 milhões de hectares queimados, um número alarmante em comparação com os anos anteriores. Gandra Martins fez uma análise comparativa entre os dados de queimadas nos governos de Jair Bolsonaro e Lula, questionando a postura do atual governo, que, enquanto criticava a gestão anterior por sua ineficiência no combate ao fogo, agora se vê com números de devastação ainda maiores.
O jurista criticou o fato de o governo Lula, em vez de assumir a responsabilidade pela escalada das queimadas, preferir atribuir o aumento à natureza, como se fosse um fenômeno incontrolável. Para ele, a retórica do governo, que acusava Bolsonaro de ser incapaz de controlar as queimadas, deve ser questionada diante dos dados concretos. Ele lembra que, durante o governo Bolsonaro, o Brasil não chegou a registrar números tão elevados de queimadas, mas no governo Lula, a situação piorou, ultrapassando os 18 milhões de hectares queimados.
Em suas declarações, Gandra Martins destacou que controlar as queimadas não é tarefa fácil, mas apontou que o aumento exponencial da devastação durante o governo atual não pode ser simplesmente ignorado. O jurista ressaltou que, enquanto o governo petista tenta minimizar as críticas e buscar culpados externos, os números refletem falhas no planejamento e na execução das políticas ambientais.
Ele questionou ainda a postura de alguns membros do governo, que chamavam o governo Bolsonaro de "irresponsável" pelo aumento das queimadas, e agora se mostram em silêncio diante dos dados alarmantes do atual governo. Para Gandra, as críticas que antes eram feitas a Bolsonaro precisam ser igualmente direcionadas ao governo Lula, que, segundo ele, está lidando com números ainda mais críticos.
Gandra Martins também alertou sobre o uso de narrativas pelo governo, que muitas vezes são feitas para desviar a atenção dos fatos reais. Ele ressaltou que a história é construída por base nos fatos concretos e não nas histórias convenientes que se tenta contar para suavizar as falhas de administração. Segundo o jurista, o aumento das queimadas no Brasil é um reflexo claro da gestão ambiental ineficaz, que precisa ser explicada de maneira transparente.
O jurista concluiu afirmando que é fundamental analisar as ações de qualquer governo com base nos resultados concretos e nos dados reais, e não em discursos que buscam mascarar os problemas. Para ele, a realidade das queimadas no governo Lula demonstra falhas sérias na condução da política ambiental e deve ser tratada com seriedade e responsabilidade.
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