O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) celebrou seus 41 anos de existência em um contexto de frustração e desafios, especialmente no que diz respeito à política de reforma agrária do governo federal. Embora o movimento tenha se consolidado ao longo dos anos como uma das principais forças de mobilização dos trabalhadores rurais no Brasil, o cenário atual tem gerado decepção entre suas lideranças. Desde o início da atual administração, o número de acampados e desassistidos aumentou, refletindo a falta de avanços significativos nas políticas agrárias.
Um dos maiores problemas apontados pelo MST é o aumento expressivo na fila de espera para a reforma agrária. Se antes cerca de 60.000 famílias aguardavam uma solução, agora esse número subiu para 100.000. Esse crescimento da demanda por terras reflete a persistente necessidade de redistribuição de terras no país, principalmente para as famílias que dependem da agricultura familiar como fonte de sustento.
Em declarações recentes, uma das lideranças do MST expressou sua insatisfação com a falta de ação do governo federal em relação à reforma agrária. O movimento esperava que, em 2024, o governo retomasse os decretos de desapropriação de terras por interesse social, uma medida considerada essencial para regularizar a situação de milhares de famílias que vivem em condições precárias nos acampamentos. No entanto, essas ações ainda não ocorreram de maneira concreta, frustrando as expectativas do MST.
Apesar de as promessas de retomada dessas medidas estarem presentes na agenda política do governo, até o momento, os resultados ainda não foram suficientes para atender às necessidades dos trabalhadores rurais. Para o MST, a demora em implementar ações decisivas tem sido um fator de desânimo, pois a esperança de mudanças durante o retorno de Lula à presidência não se concretizou como o esperado.
Essa falta de avanço tem gerado um sentimento de desilusão entre as famílias acampadas, que continuam esperando por uma resposta do governo às suas demandas históricas. O movimento, que já se destacou pela luta pela desapropriação de terras improdutivas, agora vê sua pressão aumentar diante da ausência de medidas efetivas para solucionar a questão da reforma agrária.
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