O deputado federal Nicolas Ferreira (PL) compartilhou nas redes sociais uma lista de parlamentares que apoiam a proposta de alteração na Constituição, com o objetivo de reduzir a idade mínima para candidatura ao Senado de 35 para 30 anos. A proposta, que já conta com o apoio de figuras como Bia Kicis, Carlos Jordi, Delegado Ramagem e o pastor Marco Feliciano, será apresentada oficialmente no retorno do Congresso, em fevereiro, após o recesso legislativo. A autoria do projeto é do deputado Eros Biondini (PL).
Atualmente, a Constituição exige que os candidatos ao Senado tenham 35 anos ou mais. A PEC visa promover uma maior participação dos jovens na política, permitindo que novas gerações possam disputar cargos de destaque no cenário nacional. Ferreira, de 28 anos, já demonstrou interesse em concorrer ao Senado nas eleições de 2026, o que motivou sua defesa pela alteração das regras.
A proposta busca criar mais espaço para lideranças jovens no Congresso e, de acordo com seus defensores, traria uma renovação necessária ao Senado. Para esses parlamentares, a mudança seria uma forma de diversificar o perfil dos candidatos, representando melhor a diversidade da sociedade. No entanto, a medida também tem gerado controvérsias, especialmente entre aqueles que defendem a manutenção da idade mínima atual.
O Senado desempenha um papel importante no sistema político brasileiro, principalmente na função de controlar e fiscalizar o Supremo Tribunal Federal (STF). Algumas lideranças políticas acreditam que a redução da idade mínima poderia prejudicar a capacidade da Casa de exercer sua função de fiscalização, uma vez que o Senado requer uma experiência maior para lidar com questões complexas, como as decisões do STF. Esse argumento tem sido uma das principais objeções à proposta.
Além disso, a proposta surge em um contexto de insatisfação com o atual cenário político, principalmente em relação à atuação do STF. Alguns setores do Congresso sentem que a Câmara e o Senado não têm sido suficientemente assertivos no enfrentamento das decisões do Judiciário. Nesse sentido, a renovação das lideranças senadoras com figuras mais jovens poderia, segundo seus defensores, levar a uma postura mais firme em relação ao Judiciário.
A proposta ainda passará por várias etapas legislativas antes de ser efetivamente adotada. Porém, já gerou uma série de discussões sobre como equilibrar a representatividade dos jovens e a experiência necessária para lidar com questões políticas complexas. Com a retomada das atividades do Congresso em fevereiro, espera-se que o debate sobre a PEC ganhe novos contornos, colocando em evidência as visões divergentes sobre o papel do Senado e a renovação política no Brasil.
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