VÍDEO: NUNES FRUSTRA ESQUERDA AO DESENCORAJAR MEDIDA ENVOLVENDO GUARDA MUNICIPAL



A Prefeitura de São Paulo está prestes a lançar uma iniciativa inovadora com o objetivo de aumentar a transparência das ações de segurança pública na cidade: um painel, apelidado de "prisômetro", será instalado no centro da capital paulista. O painel exibirá, em tempo real, o número de detenções realizadas pelo programa Smart Sampa, que busca integrar e modernizar os esforços de segurança pública na cidade. A medida foi anunciada após o prefeito Ricardo Nunes destacar os resultados positivos da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que tem se mostrado ativa em suas ações de combate ao crime.

O "prisômetro" foi pensado para exibir os números de detenções realizadas pelo programa, de modo a dar visibilidade ao trabalho da Guarda Civil e reforçar a imagem de uma gestão empenhada em melhorar a segurança pública. A ideia é que o painel, localizado em um ponto central de São Paulo, mostre ao público, de forma constante e acessível, o progresso da administração nas ações de segurança, promovendo maior conscientização e transparência.

O programa Smart Sampa, uma das principais iniciativas da gestão municipal, integra o uso de novas tecnologias, como câmeras de monitoramento, sensores e softwares de inteligência artificial, para identificar áreas de risco e otimizar as respostas da segurança pública. Através desse programa, a Guarda Civil Metropolitana busca tornar mais eficientes as operações de patrulhamento e investigação, com o apoio das tecnologias.

No entanto, a decisão de divulgar em tempo real as estatísticas de detenções tem gerado controvérsias. Especialistas em segurança pública e direitos humanos levantaram preocupações sobre o impacto dessa medida. Alguns sugerem que a exibição constante dos números pode resultar em uma interpretação distorcida da realidade ou até estigmatizar áreas da cidade com maior índice de criminalidade. A proposta de mostrar as detenções pode ser vista como uma forma de reforçar o controle sobre a população, mas também corre o risco de criar um clima de medo e insegurança, especialmente nas comunidades que já enfrentam desafios relacionados à violência.

Além disso, a divulgação das prisões em tempo real também se insere em um contexto mais amplo de discussões sobre o uso de novas tecnologias na segurança pública. Embora a ideia de aumentar a visibilidade das ações de segurança seja bem-vinda por muitos, a forma como isso será feito e as possíveis consequências para a comunidade precisam ser cuidadosamente avaliadas.

Em paralelo ao anúncio do "prisômetro", o prefeito Ricardo Nunes também declarou que sua administração não tem planos de investir em câmeras corporais para os guardas civis. Apesar da pressão para adotar esse tipo de tecnologia, considerada por muitos como uma forma de aumentar a transparência e a responsabilidade dos agentes de segurança, Nunes justificou a decisão com a argumentação de que a prioridade da gestão no momento não envolve a implementação desse tipo de equipamento.

Com a instalação do "prisômetro" prevista para os próximos dias, a Prefeitura de São Paulo busca mostrar sua abordagem de segurança e melhorar a percepção pública sobre o combate à criminalidade na cidade. Contudo, será preciso acompanhar como a população e os especialistas irão reagir a essas novas medidas e se elas terão, de fato, o efeito desejado de aumentar a segurança sem gerar impactos negativos para a convivência social.

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