VÍDEO: PF DIZ QUE EX-MINISTRO DE BOLSONARO ATUOU PARA “OCULTAR JOIAS SAUDITAS”



A Polícia Federal informou, nesta segunda-feira (27), ao Supremo Tribunal Federal (STF) que obteve novas evidências que reforçam o indiciamento de Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro, pelos crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro no caso relacionado à venda das joias enviadas pela Arábia Saudita. O caso, que já gerou grande polêmica, envolve a comercialização de joias de luxo enviadas pelo governo saudita ao Brasil, um processo que segue sendo investigado pelas autoridades.

Essas novas informações foram compartilhadas com o STF, que acompanha o caso. As provas adicionais fortaleceram a acusação de que Wajngarten teve um papel significativo no esquema criminoso que envolveu a negociação das joias. De acordo com a investigação, o ex-secretário teria facilitado a venda de itens valiosos, os quais foram vendidos a intermediários, sem a devida autorização ou transparência, levantando suspeitas sobre a legalidade da transação.

O escândalo das joias sauditas começou a ganhar destaque após a revelação de que o governo brasileiro recebeu presentes de luxo, em forma de joias, do governo saudita. A princípio, o governo de Bolsonaro alegou que as joias seriam destinadas a um museu ou a órgãos públicos, mas logo surgiram questionamentos sobre o destino das peças e sobre a venda clandestina desses itens de valor elevado.

Durante a investigação, a Polícia Federal identificou indícios de que houve a lavagem de dinheiro e uma associação criminosa, com envolvimento de várias pessoas que se beneficiaram da venda das joias. O processo de lavagem envolveu a movimentação financeira de valores suspeitos, que tentaram ser disfarçados para esconder a origem ilícita.

Fabio Wajngarten, que tem estreita ligação com figuras-chave do governo Bolsonaro, foi chamado a se explicar sobre sua participação na transação das joias. A Polícia Federal sublinhou que as novas evidências apontam para a necessidade de investigar mais a fundo os envolvidos, o que inclui Wajngarten, cuja atuação como intermediário nas negociações é central para o caso.

As investigações seguem em andamento, com a possibilidade de que novos desenvolvimentos ocorram nos próximos dias, podendo resultar em mais indiciamentos ou prisões, conforme mais evidências forem coletadas. O STF continuará monitorando o processo para garantir que todas as etapas sejam conduzidas de maneira correta.

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