O projeto de lei que propõe a criação de uma moeda digital brasileira, denominada Drex, está gerando controvérsias no Senado. O senador Cleitinho, em suas redes sociais, manifestou-se contra a proposta, destacando os perigos de um sistema financeiro digital que, segundo ele, pode ser usado para aumentar o controle do governo sobre as transações e a privacidade dos cidadãos.
De acordo com o senador, a implementação do Drex representaria um avanço significativo na vigilância financeira, pois todas as transações seriam registradas e monitoradas pelo Banco Central. Cleitinho alertou que, embora o governo tenha enfrentado críticas pelo monitoramento de sistemas como o Pix e o uso de cartões de crédito, a criação dessa moeda digital poderia tornar a situação ainda mais grave, com o governo tendo acesso total às movimentações financeiras de todos os cidadãos.
O senador também trouxe à tona uma outra proposta em discussão na Câmara dos Deputados, que busca proibir o uso de dinheiro em espécie. Segundo Cleitinho, a medida é parte de uma estratégia para tornar o sistema financeiro 100% digital, facilitando ainda mais o controle estatal sobre as finanças dos brasileiros. Ele criticou o governo por querer impor essas restrições à população enquanto, ao mesmo tempo, não aplica punições para práticas ilícitas envolvendo políticos.
Em sua análise, Cleitinho fez uma comparação entre o tratamento dado aos cidadãos e a impunidade que políticos envolvem-se em esquemas de corrupção, como o uso inadequado de dinheiro vivo. Para ele, enquanto o governo tenta controlar os gastos da população, não há transparência em relação às movimentações financeiras dos próprios políticos, o que agrava ainda mais o cenário de desconfiança pública.
A sugestão do senador foi que, em vez de aumentar a vigilância sobre os cidadãos, o governo deveria promover a transparência nas finanças dos políticos, garantindo que as transações desses indivíduos também fossem monitoradas pela população. Segundo Cleitinho, isso ajudaria a combater a corrupção e a garantir maior responsabilidade no uso de recursos públicos.
A deputada Júlia Zanatta, que também tem se oposto à criação do Drex, se uniu ao movimento contra o aumento da vigilância digital. Ela destacou que o governo não está se concentrando apenas no controle do Pix, mas também na vigilância do uso de cartões de crédito e nas informações sobre os hábitos de consumo dos brasileiros. A deputada criticou as propostas que buscam proibir o uso de dinheiro em espécie e alertou sobre a agenda de controle financeiro do governo.
Zanatta lembrou que, graças à mobilização popular, o governo foi forçado a recuar em algumas de suas iniciativas, mas advertiu que a luta contra essas medidas ainda está em curso. Ela enfatizou que a pressão da população é essencial para evitar o avanço do controle digital e financeiro do governo, que, na visão dela, ameaça as liberdades individuais.
O posicionamento dos parlamentares, Cleitinho e Zanatta, reflete a crescente preocupação com as tentativas de controle financeiro por parte do governo e a necessidade de garantir a privacidade dos cidadãos. A proposta de moeda digital e o aumento da vigilância sobre as transações financeiras são temas que continuam a gerar debates no Congresso, com muitos questionando os limites da intervenção do Estado na vida privada da população.
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