BRASIL: ÓRGÃO INTERNACIONAL APONTA PIORA DO PAÍS NO RANKING DA CORRUPÇÃO SOB GOVERNO LULA


O Brasil registrou em 2024 sua pior posição no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), elaborado pela Transparência Internacional. Com apenas 34 pontos, o país caiu para a 107ª colocação entre 180 nações avaliadas, evidenciando retrocessos na luta contra a corrupção e a falta de avanços concretos no combate a práticas ilícitas na administração pública.

Confira detalhes no vídeo:

A queda no ranking reflete diversos fatores que impactam a governança e a transparência no Brasil. Especialistas apontam que a ausência de iniciativas robustas para fortalecer mecanismos de controle e fiscalização, além da falta de comprometimento com a pauta anticorrupção por parte do governo federal, foram determinantes para o resultado negativo. A falta de medidas efetivas para coibir desvios de recursos públicos e promover maior integridade na gestão pública tem sido uma preocupação crescente.

Outro ponto que contribuiu para o fraco desempenho do Brasil no índice foi a opacidade em torno do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). O programa, que promete investimentos bilionários em infraestrutura e desenvolvimento, tem sido alvo de críticas por não disponibilizar informações detalhadas sobre a execução dos projetos e os critérios adotados para a destinação dos recursos. A falta de transparência nesse tipo de iniciativa gera desconfiança e abre espaço para possíveis irregularidades.

A posição do Brasil no IPC de 2024 coloca o país em um cenário preocupante, considerando que há pouco mais de uma década a nação ocupava posições mais favoráveis no ranking. Desde então, escândalos de corrupção, enfraquecimento de órgãos fiscalizadores e decisões políticas que limitam a atuação de investigações comprometeram o avanço no combate às irregularidades. Em comparação com países vizinhos, o Brasil se encontra atrás de nações que implementaram medidas mais rígidas de controle e combate à corrupção nos últimos anos.

A Transparência Internacional enfatiza que, para reverter esse cenário, é necessário um compromisso político sólido com medidas que reforcem a integridade do setor público. Isso inclui o fortalecimento de instituições como a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU), além da criação de mecanismos que garantam maior transparência na gestão de recursos públicos. O enfraquecimento de operações anticorrupção e o desmonte de políticas de fiscalização são fatores que contribuíram para a piora na percepção da corrupção no Brasil.

O desempenho do país no ranking global também pode impactar sua imagem no cenário internacional. Empresas e investidores estrangeiros consideram índices como o IPC ao tomar decisões sobre aportes financeiros em um país, pois um ambiente com altos níveis de corrupção pode representar maiores riscos para os negócios. A perda de credibilidade na transparência governamental pode afastar investimentos e comprometer o crescimento econômico.

Diante desse cenário, especialistas defendem que o governo adote ações concretas para fortalecer a integridade pública, retomar pautas anticorrupção e aumentar a transparência na gestão de programas e investimentos. Sem mudanças estruturais e um compromisso real com a ética na administração pública, a tendência é que o Brasil continue enfrentando dificuldades para melhorar sua posição no Índice de Percepção da Corrupção nos próximos anos.

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