Em 2024, o número de vítimas fatais decorrentes de acidentes aéreos no Brasil saltou para 152, marcando um aumento alarmante de 97% em comparação com 2023. Este é o maior número registrado desde 2014, quando o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), vinculado à Aeronáutica, iniciou a coleta sistemática de dados sobre ocorrências aéreas no país.
Confira detalhes no vídeo:
Este crescimento dramático nas fatalidades gerou preocupação entre especialistas da área de aviação e autoridades responsáveis pela segurança aérea. O aumento no número de mortes é um reflexo de diversos fatores, incluindo falhas técnicas, condições meteorológicas adversas e, possivelmente, questões relacionadas ao treinamento e manutenção de aeronaves.
A série histórica de dados do Cenipa tem sido fundamental para o monitoramento da segurança no setor aéreo brasileiro, e o salto nas fatalidades este ano chama a atenção para uma possível inversão de uma tendência de queda no número de acidentes nos anos anteriores. Em 2023, o número de mortes havia sido significativamente mais baixo, o que indicava uma melhora nas práticas de segurança. Contudo, em 2024, os números retornaram a níveis preocupantes.
O Cenipa, responsável pela investigação dos acidentes aéreos, já iniciou uma análise detalhada dos incidentes ocorridos em 2024 para entender as causas e implementar medidas corretivas. A investigação envolve desde a revisão de protocolos de segurança até o acompanhamento de procedimentos operacionais das empresas aéreas. Além disso, o órgão também avalia as condições de infraestrutura aeroportuária e as condições meteorológicas, que frequentemente contribuem para desastres aéreos.
Especialistas apontam que um dos principais fatores para o aumento no número de fatalidades pode ser a retomada das atividades do setor aéreo após as restrições impostas pela pandemia de COVID-19. Com a recuperação do setor, houve um aumento significativo no número de voos, o que, consequentemente, elevou o risco de acidentes, considerando que mais aeronaves estão em operação, e o tráfego aéreo se intensificou. Além disso, a pressão para que as empresas aéreas atendam a uma demanda crescente pode ter afetado a manutenção e a operação de alguns aviões.
Apesar do aumento nas fatalidades, o setor aéreo brasileiro ainda é considerado um dos mais seguros do mundo. As autoridades brasileiras têm investido constantemente em treinamento e aprimoramento dos procedimentos de segurança. A Aeronáutica e outros órgãos competentes, como a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), têm colaborado para reforçar as medidas de segurança e garantir que tragédias como as observadas em 2024 não se repitam.
Com o número de vítimas de acidentes aéreos em ascensão, espera-se que o ano de 2025 traga mudanças significativas no setor, com novas regulamentações e protocolos de segurança para prevenir futuras tragédias. A luta pela segurança no espaço aéreo continua a ser uma prioridade para o Brasil, com o objetivo de reduzir ao máximo os riscos e garantir que os voos sejam cada vez mais seguros para os passageiros.
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