Nos Estados Unidos, deputados da Câmara iniciaram uma série de ações contra a atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), abordando questões como a censura e a perseguição de opositores políticos no Brasil. Em um movimento coordenado, membros da Comissão Judiciária da Câmara, responsável por fiscalizar o Judiciário, buscaram intensificar a pressão sobre o ministro, solicitando investigações sobre possíveis colaborações entre o governo dos Estados Unidos e o Brasil, no contexto de censura de opositores.
Confira detalhes no vídeo:
As investigações focaram principalmente em ações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do STF, que, sob a liderança de Moraes, teriam pressionado plataformas de redes sociais a remover contas e conteúdos que fossem críticos ao governo brasileiro. As ações envolvem uma série de solicitações de documentos ao FBI, com o objetivo de entender se houve algum envolvimento do serviço de inteligência dos Estados Unidos em apoiar ou colaborar com o governo brasileiro na repressão a opositores políticos.
Um dos principais pontos da investigação é o alegado esforço do governo brasileiro para pressionar plataformas de mídia social, como a X Corp. (anteriormente conhecida como Twitter), a censurar conteúdos que o governo considera desinformação ou discurso contra a ordem estabelecida. Os documentos revelam que, em resposta à recusa da plataforma de bloquear contas, o STF iniciou uma investigação contra a X e seu proprietário, Elon Musk, ameaçando aplicar pesadas sanções, incluindo a prisão de funcionários e até o fechamento da plataforma no Brasil. A pressão sobre a X teria se intensificado, com ordens judiciais para bloquear determinadas contas, incluindo algumas de jornalistas e críticos do governo.
A investigação também apontou para um cenário em que mais de 100 contas, incluindo as de membros do ex-governo, conservadores no Legislativo e até personalidades da cultura, foram removidas por determinação judicial. As justificativas para essas ações foram relacionadas à necessidade de conter discurso de ódio, subversão da ordem pública e ameaças à democracia. Contudo, a rapidez com que essas ordens de censura foram impostas — com prazos de até duas horas para cumprimento — gerou uma onda de críticas sobre a forma como a liberdade de expressão foi tratada no Brasil.
Além disso, o envolvimento do FBI foi trazido à tona, com relatos de que o órgão de segurança dos Estados Unidos teria cooperado com o governo brasileiro ao contatar cidadãos americanos, incluindo um jornalista, que estariam sendo alvo das ordens de censura. A Comissão Judiciária americana expressou preocupação sobre o que considera uma violação dos direitos fundamentais à liberdade de expressão e um possível abuso de poder por parte das autoridades brasileiras.
Em resposta, a investigação busca esclarecer se o governo dos Estados Unidos tem colaborado com o governo brasileiro em questões relacionadas à censura e à perseguição política. A pressão dos deputados americanos sobre o STF e o TSE pode se tornar um ponto de fricção entre os dois países, com implicações para as relações diplomáticas e para a imagem internacional do Brasil no que diz respeito ao respeito aos direitos humanos e à liberdade de expressão.
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