MUNDO: EMPRESA DERRUBADA POR MORAES NO BRASIL COMEMORA VITÓRIA CONTRA O MINISTRO NO JUDICIÁRIO DOS EUA


A plataforma de vídeos Rumble comemorou uma recente decisão da Justiça dos Estados Unidos que isentou a empresa e a Trump Media de seguir ordens do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão judicial do tribunal norte-americano declarou que as determinações do ministro não possuem validade no território dos Estados Unidos, o que foi visto como uma vitória para a plataforma.

Confira detalhes no vídeo:

O CEO do Rumble, Chris Pavlovsky, usou sua conta na rede X (antigo Twitter) para se manifestar sobre a decisão, enviando uma mensagem ao ministro Moraes. Em sua postagem, Pavlovsky lembrou que, em outra ocasião, Moraes o havia chamado de criminoso por expressar a opinião de que suas ordens secretas eram ilegais. No entanto, a Justiça dos Estados Unidos decidiu agora que essas ordens são inválidas, o que, para o CEO, representa uma confirmação de que a plataforma está correta ao resistir às imposições do ministro.

A decisão do tribunal norte-americano reafirma o entendimento de que as ordens de Moraes não têm efeito jurídico fora do Brasil, uma vez que a legislação dos Estados Unidos é clara sobre a liberdade de expressão. A juíza responsável pelo caso rejeitou um pedido de liminar, alegando que não era necessário tomar uma medida cautelar, visto que a lei americana já garante a liberdade de expressão de maneira robusta. Ela também indicou que, caso surgissem tentativas de censura, a Corte estaria pronta para agir em defesa da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que garante a liberdade de expressão.

O caso se insere em um contexto mais amplo de crescente tensão sobre a atuação de Alexandre de Moraes, especialmente em relação às medidas que ele tem tomado no Brasil para combater a disseminação de discursos considerados falsos ou perigosos. As críticas ao comportamento de Moraes se intensificaram nos últimos anos, com muitos argumentando que suas decisões, incluindo a instauração de inquéritos e a suspensão de perfis em redes sociais, seriam uma ameaça à liberdade de expressão.

A situação envolvendo o Rumble e a Trump Media é apenas mais um episódio de um cenário maior de desafios jurídicos entre plataformas de mídia social e a legislação de diferentes países. O Rumble, assim como outras plataformas, tem se posicionado contra o que considera tentativas de censura, especialmente quando essas ordens vêm de autoridades fora do seu país de origem. A decisão do tribunal dos Estados Unidos deixa claro que, em território americano, as plataformas têm o direito de operar de acordo com a legislação local, sem ter que se submeter a imposições externas.

Essa vitória para o Rumble representa uma importante reafirmação da soberania jurídica dos Estados Unidos em questões relacionadas à liberdade de expressão. Além disso, ela levanta questões mais amplas sobre a forma como os governos de diferentes países devem lidar com o controle e a regulação das plataformas digitais, especialmente quando envolvem ordens de censura que podem colidir com as normas de outros países. O caso continua a ser monitorado de perto, e a discussão sobre os limites da atuação de juízes como Alexandre de Moraes e o impacto de suas decisões fora do Brasil certamente não ficará restrita ao âmbito jurídico.

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