VÍDEO: EDUARDO BOLSONARO REVELA TER SIDO INTIMADO A DEPOR POR “DISCURSO NO CONGRESSO”


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou suas redes sociais para expressar insatisfação após ser notificado sobre a abertura de um processo administrativo contra ele pela Polícia Federal. De acordo com a corporação, a investigação busca apurar declarações feitas pelo parlamentar na tribuna da Câmara dos Deputados, nas quais ele teria utilizado termos ofensivos para atacar um delegado da PF.

Eduardo Bolsonaro, que é servidor licenciado da Polícia Federal, considera a ação uma tentativa de perseguição política e afirmou que recorrerá à Procuradoria da Câmara para se defender. Ele argumenta que o processo tem caráter intimidatório e representa um ataque à sua liberdade de expressão como parlamentar.

A notificação ocorreu enquanto o deputado embarcava para os Estados Unidos. Em sua manifestação, ele criticou duramente a Polícia Federal e acusou seus agentes de agirem de forma arbitrária para silenciar opositores do governo. Além disso, ressaltou que o processo foi instaurado no dia 31 de dezembro, o que, segundo ele, demonstra a intenção de prejudicá-lo mesmo em meio às festividades de fim de ano.

A investigação tem como base um discurso em que Eduardo Bolsonaro utilizou palavras ofensivas para se referir ao delegado Fábio Shor. No processo, a Polícia Federal argumenta que as declarações do deputado desrespeitaram a instituição e tiveram o objetivo de desqualificar a atuação dos agentes responsáveis por investigações ligadas ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O parlamentar também mencionou sua indignação com prisões relacionadas aos atos de 8 de janeiro de 2023, alegando que pessoas inocentes foram detidas de forma injusta. Ele afirmou que continuará denunciando o que considera abusos por parte das autoridades e não aceitará ser silenciado por decisões que, segundo ele, são motivadas politicamente.

Além disso, Eduardo Bolsonaro indicou que pretende buscar alternativas legais para reagir à medida, inclusive estudando a possibilidade de acionar judicialmente o delegado envolvido no caso. Ele alegou que o processo administrativo tem sido utilizado como instrumento para prejudicá-lo, uma vez que, por ser servidor licenciado da PF, continua sujeito às regras disciplinares da corporação.

A repercussão do caso gerou debates tanto entre apoiadores quanto entre críticos do deputado. Seus aliados enxergam a ação como uma retaliação política, enquanto opositores defendem que a conduta de Bolsonaro ultrapassou os limites do decoro parlamentar e precisa ser avaliada dentro dos parâmetros legais.

O desenrolar da investigação pode acirrar ainda mais o embate entre Legislativo e Judiciário, em um cenário de forte polarização política no país. A defesa do deputado promete contestar o processo e buscar medidas para evitar possíveis punições decorrentes da investigação em andamento.


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