VÍDEO: FUNCIONÁRIOS DO IBGE DIZEM QUE PRESIDENTE INDICADO POR LULA “NÃO SE SUSTENTARÁ NO CARGO”



Na tarde de quarta-feira (29 de janeiro de 2025), funcionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) se reuniram em protesto em frente à sede do órgão, localizada no centro do Rio de Janeiro, manifestando sua insatisfação com a presidência de Marcio Pochmann. Sob gritos de "fora Pochmann", os trabalhadores criticaram a liderança do atual presidente do IBGE, nomeado para o cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2023.

O protesto foi organizado pelo sindicato Assibge, que representa os servidores do IBGE, e refletiu uma insatisfação crescente com a administração do instituto. Os manifestantes expressaram sua desconfiança em relação à capacidade de Pochmann de conduzir o órgão, destacando a necessidade de mudanças na gestão para garantir maior transparência e eficiência. A principal reivindicação foi a criação de um novo modelo de escolha da presidência do IBGE, em que os próprios trabalhadores e membros de fundações e entidades públicas ligadas ao instituto pudessem votar na escolha do presidente. Essa proposta visa ampliar a participação dos servidores e reforçar a representatividade interna na gestão do instituto.

Durante o protesto, os servidores enfatizaram que uma eleição direta e mais democrática para a presidência do IBGE poderia contribuir para uma gestão mais alinhada com as necessidades da instituição e de seus colaboradores. A insatisfação com a liderança de Pochmann também se reflete em críticas ao seu estilo de gestão, que, para os manifestantes, não tem correspondido às expectativas e desafios que o IBGE enfrenta, especialmente em um momento de grande importância para a produção de dados estratégicos para o país.

A nomeação de Marcio Pochmann para a presidência do IBGE gerou controvérsia desde o início, com alguns setores da sociedade questionando sua adequação ao cargo, dada sua trajetória política e econômica. Sua gestão à frente do instituto tem sido marcada por uma série de críticas, tanto por parte dos servidores quanto da sociedade, que percebem a necessidade de uma condução mais eficaz e independente do órgão.

O IBGE desempenha um papel crucial na coleta e análise de dados que subsidiam políticas públicas e decisões governamentais em áreas como saúde, educação, infraestrutura e economia. Por isso, os servidores do instituto consideram essencial que a gestão seja competente, transparente e alinhada com as demandas da sociedade. O protesto realizado em janeiro é uma expressão clara de descontentamento com a atual administração e reflete uma crescente pressão por mudanças no comando do órgão.

O futuro da presidência do IBGE e a continuidade de Marcio Pochmann à frente do instituto estão em jogo, com as vozes dos servidores ganhando força. A resposta do governo e a maneira como o instituto lidar com essas críticas serão determinantes para a estabilidade e a eficácia da instituição nos próximos anos. Caso as demandas dos funcionários não sejam ouvidas, o cenário de insatisfação e mobilização tende a se intensificar, gerando mais desafios para a gestão de Pochmann.

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