O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, solicitou ao governo federal ações mais eficazes para enfrentar o tráfico de armas nas fronteiras brasileiras. Durante uma apresentação de armas apreendidas no estado, Castro revelou que, em 2024, o Rio recolheu 732 fuzis e outras armas de grosso calibre. No entanto, ele destacou que nenhum desses armamentos foi produzido no estado, com a maioria proveniente de países como Rússia, Estados Unidos, Bélgica e Argentina. As armas seguem uma rota até chegar às mãos de criminosos no Rio de Janeiro, o que preocupa as autoridades locais.
Castro explicou que o tráfico de armas ocorre por meio de países da América Latina, como a Colômbia, Bolívia e Paraguai. Depois de entrarem no Brasil, as armas desaparecem do sistema de rastreamento e são transportadas até áreas dominadas por facções criminosas no Rio. O governador fez um apelo por mais controle nas fronteiras e ações preventivas, ressaltando que o comércio ilegal de armamentos coloca em risco tanto a vida dos cidadãos quanto dos policiais, uma vez que essas armas são frequentemente usadas em confrontos violentos nas ruas.
Ele enfatizou que o combate ao crime não é apenas uma responsabilidade das polícias militar e civil, mas que o governo federal também deve desempenhar um papel importante. O governador sugeriu que o Brasil aumente a pressão sobre os países que facilitam o tráfico de armas, seja por meio de sanções econômicas ou outras medidas legais, para impedir a entrada de armamentos no país.
Nos últimos anos, o Rio de Janeiro tem enfrentado uma escalada na quantidade de fuzis apreendidos, com o estado registrando um aumento significativo em 2024, quando a polícia recolheu uma média de dois fuzis por dia. Esse número alarmante reflete a gravidade do problema e a crescente presença de armamentos pesados nas mãos de criminosos. Em comparação com os primeiros casos de apreensão de fuzis, registrados em 1989, é evidente que o tráfico de armas no estado aumentou consideravelmente.
Cláudio Castro também destacou que a entrada dessas armas representa um grande perigo para a segurança pública, colocando em risco a vida das pessoas e dificultando o trabalho das forças de segurança. Para ele, é fundamental que o governo federal tome medidas mais firmes para garantir que as armas não cheguem ao Rio de Janeiro e, assim, enfraqueça o crime organizado que ameaça a paz no estado.
O governador concluiu que a solução para o problema do tráfico de armas está em garantir fronteiras mais seguras e combater o fluxo ilegal de armamentos, que alimenta o crime organizado. Segundo ele, sem essas medidas, o combate à violência e à criminalidade será ainda mais difícil, comprometendo a segurança da sociedade e das autoridades policiais.
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