VÍDEO: GOVERNO DO PANAMÁ TOMA MEDIDA DRÁSTICA CONTRA A DITADURA CHINESA APÓS PRESSÃO DE TRUMP


O governo do Panamá confirmou, na quinta-feira (06), a decisão de encerrar o acordo comercial com a China, após fortes pressões do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O fim do acordo foi uma resposta à recusa do Panamá em isentar navios norte-americanos das taxas cobradas pelo uso do Canal do Panamá, uma medida solicitada pelos Estados Unidos.

O acordo inicial com a China incluía facilidades no comércio e em investimentos bilaterais, com foco no Canal do Panamá, uma das vias de transporte marítimo mais importantes do mundo. No entanto, a questão central que gerou tensões entre os dois países foi a exigência dos Estados Unidos de isenção de tarifas para seus navios que passassem pelo canal, o que não foi atendido pelo governo panamenho.

As negociações começaram a se intensificar quando os EUA pressionaram o Panamá a revisar sua decisão. O governo de Trump demonstrou preocupação com o estreitamento das relações entre o Panamá e a China, considerando que isso poderia prejudicar seus próprios interesses econômicos e estratégicos na região.

A recusa do Panamá em conceder as isenções fiscais aos navios dos Estados Unidos foi vista como uma posição desfavorável aos norte-americanos, o que levou a uma série de negociações e finalmente à decisão de encerrar o acordo com a China.

Este rompimento sinaliza uma mudança importante na política externa do Panamá, que tem se visto entre a necessidade de manter boas relações com os EUA, sua principal potência econômica e militar, e o desejo de se beneficiar das oportunidades comerciais com a China. O Panamá, com sua localização estratégica, ocupa um papel central no comércio global devido ao Canal, tornando-se um ponto de disputa de interesses entre grandes potências.

Para a China, a quebra do acordo representa a perda de uma importante parceria comercial na América Latina, região na qual o país tem aumentado sua presença nos últimos anos. A decisão panamenha também pode ter repercussões na forma como outros países latino-americanos se relacionam com as duas potências.

Com a mudança nas relações comerciais, o Panamá agora se encontra em uma posição delicada, tendo que reconsiderar sua estratégia de alianças internacionais. A pressão dos Estados Unidos, que visa garantir sua hegemonia na região, coloca o Panamá em uma situação de equilíbrio entre dois blocos econômicos poderosos.

Este episódio também destaca a influência que grandes potências, como os Estados Unidos, podem exercer sobre países menores, forçando-os a tomar decisões comerciais com implicações políticas e econômicas significativas. O Panamá terá que navegar com cuidado para encontrar alternativas que possam atender às suas necessidades de desenvolvimento, sem perder a confiança dos seus parceiros comerciais internacionais.


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