Durante uma coletiva de imprensa, o ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a cobertura da Rede Globo, questionando a ausência da emissora em eventos importantes e acusando-a de atacá-lo constantemente. Ele afirmou que a Globo o ataca 24 horas por dia e desafiou a emissora a dedicar duas horas consecutivas para uma entrevista ao vivo, onde ele teria liberdade para se defender e responder às perguntas que fossem feitas.
Confira detalhes no vídeo:
Bolsonaro destacou que, ao longo de sua trajetória política, a Globo nunca lhe deu espaço suficiente para se defender ao vivo, criticando o fato de que, embora a emissora o atacasse frequentemente, ele nunca teve a oportunidade de responder de forma aberta e direta. Ele também comentou sobre a falta de acesso à sua defesa em uma questão judicial importante, o que, segundo ele, impedia que falasse com propriedade sobre o caso em questão. O ex-presidente indicou que, por um longo período, a emissora e outros veículos de comunicação do "consórcio" o atacaram sem lhe dar chance de apresentar sua versão dos fatos.
Além de criticar a postura da Globo, Bolsonaro fez uma análise mais ampla sobre a mídia no Brasil, referindo-se a uma imprensa que, em sua visão, se comporta de maneira mais militante e alinhada a determinados partidos políticos. Segundo o ex-presidente, a forma como a mídia brasileira opera é histórica e tem raízes no comportamento de antigos donos da Rede Globo, como Roberto Marinho, que, segundo Bolsonaro, possuía uma relação de animosidade com certos grupos políticos, como o do ex-governador Leonel Brizola, que também enfrentou um cerco midiático semelhante ao que o ex-presidente enfrenta atualmente.
Bolsonaro comparou sua experiência com a da esquerda brasileira, dizendo que a atual imprensa dominante no país não tem apreço pela liberdade de expressão e se utiliza de uma abordagem autoritária e desinformativa. Para ele, o discurso de que o outro lado pratica mentiras é uma estratégia recorrente de um setor da mídia que ele considera ser dominado por interesses específicos, não pela busca da verdade.
O ex-presidente também se referiu às redes sociais como um meio que tem avançado e permitido que as pessoas busquem alternativas à informação tradicional. Ele acredita que, por meio dessas plataformas, os cidadãos têm a oportunidade de consumir informações de maneira mais democrática, sem depender dos grandes veículos de comunicação que, segundo ele, têm suas agendas próprias e não atuam em favor do interesse público.
Em sua crítica à Globo e à mídia tradicional, Bolsonaro afirmou que, embora enfrente resistência e ataques, a sociedade está cada vez mais se distanciando dos canais de comunicação tradicionais, em favor de uma mídia mais independente e voltada para a verdade. Ele finalizou dizendo que a luta pela liberdade de expressão e pela disseminação da verdade é difícil, mas que as redes sociais têm sido um ponto de resistência importante contra a manipulação e a censura que ele vê em outros meios de comunicação.
VEJA TAMBÉM:
Garanta acesso ao nosso conteúdo clicando aqui, para entrar no grupo do WhatsApp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).
Clique aqui para ter acesso ao livro escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores que denuncia absurdos vividos no Brasil e no mundo, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, ilegalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.
Comentários
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.