A valorização do café no mercado tem trazido preocupações para os produtores de Minas Gerais, que agora enfrentam uma nova ameaça: o furto de grãos diretamente das plantações. Com o quilo do café ultrapassando R$ 70, criminosos têm invadido propriedades rurais para roubar a produção antes mesmo da colheita. O aumento desses crimes tem gerado insegurança no campo e prejuízos financeiros para os agricultores.
Confira detalhes no vídeo:
Os furtos acontecem principalmente durante a madrugada, quando as plantações estão menos vigiadas. Os criminosos colhem os grãos manualmente ou invadem os depósitos das fazendas para levar sacas já prontas para comercialização. Em algumas regiões, os produtores têm registrado perdas significativas, dificultando ainda mais a atividade agrícola. Além do impacto econômico, há relatos de violência contra trabalhadores e vigias que tentam impedir as ações criminosas.
O crescimento desse tipo de crime está relacionado ao alto valor do café no mercado, impulsionado por fatores como a redução da oferta global e o aumento da demanda internacional. O Brasil, como um dos maiores produtores mundiais, tem visto seu café ser cada vez mais valorizado, tornando as plantações um alvo atrativo para criminosos. Além disso, a revenda do produto furtado se torna viável devido à dificuldade de rastreamento dos grãos, facilitando a atuação dos grupos envolvidos.
Diante da situação, produtores rurais estão investindo em medidas de segurança para tentar conter os furtos. Algumas fazendas passaram a reforçar a vigilância com câmeras, cercas elétricas e patrulhamento noturno. Outros recorrem à contratação de segurança privada para monitorar as áreas mais vulneráveis. No entanto, esses investimentos aumentam os custos de produção, tornando a atividade ainda mais desafiadora.
Os prejuízos vão além da perda direta dos grãos. O furto de café pode comprometer a qualidade da produção, já que os criminosos costumam colher os frutos antes do ponto ideal de maturação, afetando o sabor e a aceitação do produto no mercado. Além disso, muitos produtores têm relatado danos à infraestrutura das propriedades, como arrombamentos e destruição de equipamentos utilizados na colheita e no armazenamento.
A preocupação com a criminalidade no campo tem levado associações do setor a cobrar medidas mais efetivas para combater os furtos. A ampliação do policiamento rural e a adoção de mecanismos que dificultem a comercialização de café roubado estão entre as soluções discutidas. Algumas iniciativas incluem a implementação de um sistema de rastreamento dos grãos e a exigência de comprovação de origem na venda do produto.
Enquanto isso, os agricultores seguem em alerta, temendo novas invasões e buscando alternativas para proteger suas lavouras. O cenário de alta nos preços do café, que poderia representar um momento de prosperidade para o setor, tem sido acompanhado por desafios cada vez maiores, colocando em risco a segurança e a estabilidade dos produtores mineiros.
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