BRASIL: DEPUTADO DENUNCIA JEAN WYLLYS AO MP POR “OFENSA” CONTRA CURITIBANOS


O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) apresentou uma denúncia contra o ex-deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) no Ministério Público após o ex-parlamentar fazer uma postagem em suas redes sociais sugerindo que Curitiba, capital do Paraná, fosse considerada oficialmente fascista. A acusação foi motivada por um comentário de Wyllys que associou a cidade à ideologias de extrema-direita após uma recente atuação da polícia e uma manifestação popular na capital.

Confira detalhes no vídeo:

A denúncia de Filipe Barros está centrada na acusação de que Jean Wyllys desumanizou os habitantes de Curitiba ao fazer esse tipo de associação. O deputado do PL declarou que não poderia permitir esse tipo de manifestação, que, em sua visão, fazia parte de uma estratégia de desqualificação e criminalização de uma cidade e seu povo, além de incitar um discurso de ódio contra a população. Barros também se referiu a esse tipo de abordagem como uma tentativa de estigmatizar aqueles que não se alinham com ideologias de esquerda, o que, segundo ele, alimenta um ciclo de violência.

Em sua fala, Barros destacou que, ao classificar Curitiba como fascista, Wyllys não apenas fez uma acusação infundada, mas também atentou contra a reputação e a integridade de um povo trabalhador e honesto. O deputado ainda apontou que esse tipo de retórica tem sido comum dentro da esquerda, que frequentemente tenta associar a cidades e regiões do Brasil a estereótipos negativos, com o objetivo de enfraquecer politicamente seus opositores. Além disso, Barros ressaltou que fazer tais acusações, como classificar um povo de racista ou fascista, é um ato criminoso de calúnia e difamação.

O deputado também questionou a escolha de Wyllys por essa acusação, apontando que, ao tentar personificar a cidade de Curitiba, o ex-parlamentar estava distorcendo conceitos jurídicos e fazendo um uso incorreto da linguagem. Ele argumentou que uma cidade, por ser uma pessoa jurídica de direito público, não pode ser caracterizada como fascista, já que uma pessoa jurídica é uma ficção jurídica e, portanto, não pode ser atribuída a ela a mesma qualificação que a uma pessoa física.

O comentário de Jean Wyllys não foi uma opinião inédita. Ele fez referência a uma fala do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que afirmou que Curitiba teria sido "contaminada pelo fascismo" após a Operação Lava Jato, citando figuras políticas como o ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol. Wyllys, portanto, teria apenas reproduzido uma ideia que já circulava nas esferas políticas mais altas, o que, segundo Barros, demonstra uma tentativa de reforçar uma narrativa negativa sobre a cidade e seus habitantes.

Além disso, o deputado levantou uma questão importante sobre o possível envolvimento do STF no caso. Ele expressou preocupação sobre a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal decidir levar o caso para si, uma vez que Jean Wyllys é ex-parlamentar, o que poderia resultar em uma politização do processo e complicar ainda mais o cenário jurídico.

A situação gerou discussões entre políticos e juristas, com a população aguardando os próximos passos do Ministério Público e do Poder Judiciário para esclarecer a legalidade e as consequências da denúncia apresentada por Filipe Barros. A investigação agora segue seu curso, e a sociedade observa atentamente o desenrolar do caso, que tem potencial para afetar a dinâmica política no país.

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