BRASIL: LULA RASGA MEDIDA DO GOVERNO BOLSONARO E ESCALA TENSÃO COM EUA


A partir do dia 10 de abril, cidadãos dos Estados Unidos, Canadá e Austrália precisarão de visto para entrar no Brasil. A imposição do visto é uma resposta à política de reciprocidade, adotada pelo governo brasileiro, que exige o mesmo tipo de documentação de turistas desses países que solicitam visto para cidadãos brasileiros. A medida, no entanto, gerou controvérsia, especialmente entre setores ligados ao turismo e membros da oposição, que temem impactos negativos para o setor.

Confira detalhes no vídeo:

A decisão do governo Lula de exigir visto para os turistas desses países tem sido criticada por diversos atores políticos, incluindo o deputado Marcel Van Ratten. O parlamentar já apresentou um projeto de decreto legislativo na Câmara dos Deputados com o objetivo de revogar a medida, afirmando que ela poderá prejudicar a economia e colocar em risco o emprego de milhões de brasileiros que dependem diretamente ou indiretamente do turismo. Segundo Van Ratten, ao adotar o princípio da reciprocidade, o governo deveria exigir que os países em questão retirassem a exigência de visto para brasileiros, ao invés de também impor a mesma medida.

A decisão tem causado desconforto, pois reflete uma política externa do Brasil que, segundo críticos, tem gerado mais tensões diplomáticas do que benefícios. O país já enfrenta desafios no campo diplomático, como a relação conturbada com Israel, a posição em relação à guerra na Ucrânia e o alinhamento com a Rússia e a China. Além disso, o governo brasileiro tem sido criticado por suas atitudes em relação a outros países, como a Venezuela, com a qual o Brasil manteve uma postura amigável, não condenando o regime de Nicolás Maduro.

A nova exigência de visto é vista por muitos como uma medida precipitada e desnecessária, que pode afetar o turismo no Brasil, um setor considerado estratégico para a economia, especialmente quando o país possui outras fontes de renda, como o agronegócio. A imposição do visto pode reduzir o número de visitantes estrangeiros e gerar uma crise no setor, impactando diretamente milhares de empregos. Além disso, críticos apontam que o governo não está adotando uma política externa bem definida, mas sim tomando decisões improvisadas sem uma análise aprofundada dos impactos a longo prazo.

Em vez de buscar soluções rápidas e de emergência, muitos acreditam que o governo deveria adotar uma abordagem mais planejada e estratégica, ouvindo especialistas e considerando todas as consequências de suas ações. A falta de uma política externa consistente e o improviso na gestão governamental têm sido pontos frequentemente criticados no atual governo, que ainda está tentando se ajustar e tomar decisões mais acertadas.

Com a pressão sobre o governo para reverter essa decisão, o debate continua aceso, e o futuro do setor de turismo brasileiro parece incerto diante de uma medida que muitos consideram um risco para o crescimento econômico e a estabilidade diplomática do país.

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