BRASIL: SENADOR GIRÃO LÊ CARTA DE MULHER QUE PICHOU ESTÁTUA COM BOTOM E APONTA “ABUSOS” JUDICIAIS


Em uma entrevista recente à TV Senado, o senador Eduardo Girão apresentou um panorama crítico das ações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e suas implicações para a democracia brasileira. O parlamentar listou exemplos de arbitrariedades, apontando casos como o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e a prisão da cabeleireira Débora Rodrigues, para ilustrar a falta de imparcialidade e o que considera ser um uso indevido do poder.

Confira detalhes no vídeo:

Girão criticou a condução do julgamento de Bolsonaro, argumentando que houve uma clara falta de isenção por parte dos ministros do STF, especialmente no que se refere à decisão de manter o julgamento na Primeira Turma do tribunal. Para o senador, essa decisão visou evitar um confronto direto com a Constituição, o que teria comprometido a justiça do caso. Girão sugeriu que tal postura reflete um viés político dentro do Supremo, que, segundo ele, prejudica a credibilidade e a imparcialidade da corte.

O senador também abordou o caso de Débora Rodrigues, uma cabeleireira que se tornou símbolo de um episódio controverso envolvendo protestos e a judicialização de atitudes consideradas como vandalismo. Débora foi presa após escrever com batom a frase "Perdeu Mané" na estátua do STF, um ato que, para Girão, foi tratado de forma desproporcional pelas autoridades. Segundo o senador, enquanto ações semelhantes de grupos de extrema-esquerda, como depredações e vandalismo, não recebem a mesma intensidade de repressão, a prisão de Débora é vista como um exemplo de injustiça.

A mobilização em torno de Débora ganhou força após o evento, com cidadãos e políticos pedindo sua libertação. A cabeleireira, que estava prestes a ser condenada a 14 anos de prisão e uma multa milionária, foi finalmente libertada após dois anos de detenção, o que, para Girão, foi uma vitória simbólica. O senador também ressaltou que a libertação de Débora só aconteceu devido à pressão popular, com um crescente clamor por justiça em relação ao tratamento dado aos presos políticos no Brasil.

Em sua análise, Girão expressou indignação com o tratamento desigual de pessoas de direita e conservadoras no sistema judiciário, contrastando a prisão de figuras como Débora com a liberdade concedida a indivíduos envolvidos em escândalos de corrupção, muitos dos quais, segundo ele, continuam a ser protegidos pelo próprio STF.

O senador conclamou a sociedade a continuar a mobilização e a lutar pela anistia dos chamados "presos políticos", especialmente aqueles detidos após os protestos de 8 de janeiro, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram os prédios dos três poderes em Brasília. Girão convocou a população a participar de uma manifestação pacífica e respeitosa marcada para o dia 6 de abril, com o objetivo de expressar a insatisfação popular com os rumos tomados pela justiça no Brasil.

A postura de Girão reflete um crescente descontentamento com o Supremo Tribunal Federal e com as decisões de alguns de seus ministros, acusados de adotar medidas que, para muitos, estão corroendo a Constituição e os direitos fundamentais dos cidadãos. O caso de Débora Rodrigues é apenas um dos exemplos que, segundo Girão, expõem o que ele considera ser a agenda política que permeia algumas das decisões do STF, afetando diretamente a vida de pessoas comuns e comprometendo o sistema jurídico do país.

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