MUNDO: IRMÃ DE REFÉM DO HAMAS EXPÕE HIPOCRISIA DO MOVIMENTO FEMINISTA


A bailarina israelense Lea Yanai compartilhou, em entrevista ao Metrópoles, o sofrimento intenso que viveu durante os 54 dias em que sua irmã, Moran Yanai, esteve sob poder do Hamas. O relato, marcado por dor e desespero, detalha não apenas a angústia de não saber a sorte de sua irmã, mas também a sensação de isolamento, especialmente diante da postura de algumas entidades feministas, que, segundo ela, ignoraram sua luta nesse momento tão dramático.

Confira detalhes no vídeo:

Lea descreveu os dias de apreensão em que, enquanto sua irmã era mantida refém pelos terroristas, ela enfrentava um silêncio ensurdecedor de muitas organizações que, teoricamente, defendem os direitos das mulheres. Para Lea, o apoio dessas entidades deveria ter sido imediato, mas, ao contrário, ela sentiu que foi ignorada e até desamparada, algo que aumentou ainda mais sua dor durante o período angustiante.

O sofrimento de Lea não se limitou apenas à espera pela libertação de Moran, mas também ao enfrentamento da realidade cruel de uma guerra que afeta civis de maneira implacável. Durante os dias em que sua irmã foi mantida refém, Lea foi confrontada com a falta de apoio de grupos que, em outras situações, seriam esperados para se posicionar a favor de sua causa. Segundo ela, as organizações feministas, ao invés de se manifestarem em favor da libertação de sua irmã e outras vítimas, viraram as costas, o que agravou ainda mais o contexto de sofrimento vivido por sua família.

Além da dor pessoal, o episódio levanta questões sobre a resposta de grupos de defesa dos direitos humanos em contextos de conflitos como o que se desenrola entre Israel e o Hamas. O silêncio das organizações feministas foi visto por Lea como uma falha na luta por direitos humanos, onde, ao invés de defender as vítimas, elas pareciam hesitar diante das complexas questões políticas envolvidas no conflito.

Moran Yanai foi finalmente libertada após os 54 dias sob cativeiro, mas a experiência deixou cicatrizes profundas na família, especialmente em Lea, que não apenas teve que lidar com o terror de ter uma irmã refém, mas também com a dura realidade de que a solidariedade de algumas entidades que deveriam ser suas aliadas não apareceu quando mais precisavam.

A história de Lea e Moran Yanai é um reflexo da complexidade das relações internacionais e das dinâmicas políticas e sociais que muitas vezes moldam a resposta das organizações em situações de crise. O sofrimento de vítimas de conflitos, como é o caso de reféns, é uma tragédia humana que transcende ideologias, e, muitas vezes, as reações de solidariedade são afetadas pelas tensões políticas e pelas divisões que marcam a atualidade.

O relato de Lea Yanai traz à tona questões importantes sobre a solidariedade e o apoio a vítimas de violência em contextos de guerra, lembrando que, muitas vezes, as vítimas precisam do apoio incondicional de todos, sem exceções, para superar a dor e o trauma causados pela guerra.

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