MUNDO: PRESIDENTE DE EL SALVADOR REVELA POR QUE O BRASIL NÃO CONTROLA O CRIME ORGANIZADO


O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, voltou a defender sua estratégia de combate ao crime organizado e mencionou o Brasil como exemplo de um país que, segundo ele, tem plena capacidade para enfrentar organizações criminosas. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Bukele argumentou que nenhum governo está impossibilitado de eliminar a criminalidade, destacando que o Estado sempre é mais forte do que qualquer facção criminosa.

Confira detalhes no vídeo:

O líder salvadorenho citou o próprio país como um caso de sucesso. Segundo ele, El Salvador passou de nação mais violenta do mundo para a mais segura do hemisfério, demonstrando que um governo determinado pode recuperar o controle sobre seu território. Ao comparar a situação com o Brasil, Bukele ressaltou que, embora as organizações criminosas no país sejam muito maiores, o Estado brasileiro também possui uma estrutura mais ampla e poderosa, o que tornaria possível reverter o quadro de violência.

O presidente de El Salvador também contestou justificativas usadas por governos para não enfrentarem o crime com maior rigor. Ele argumentou que países com alto consumo de drogas não perdem o controle de regiões inteiras para cartéis e facções, e que nações com extensos territórios ou populações maiores também têm condições de manter a segurança pública. Para ele, a questão não é o tamanho do país ou da organização criminosa, mas sim a decisão política de combater o problema.

Bukele levantou um questionamento sobre como grupos criminosos conseguem dominar territórios inteiros sem que o governo os expulse. Um de seus auxiliares respondeu que isso ocorre porque os criminosos estão infiltrados no próprio governo, ao que Bukele concordou, reforçando que essa seria a principal explicação para a dificuldade em combater a violência. Ele enfatizou que, apesar dos desafios, o princípio fundamental a ser adotado é que não há Estado incapaz de erradicar a criminalidade.

O presidente salvadorenho também respondeu a críticas sobre sua estratégia, especialmente a alegação de que seu sucesso no combate ao crime se deve ao fato de El Salvador ser um país pequeno. Bukele apontou que a maior parte dos estados mexicanos tem populações iguais ou menores que a de El Salvador e questionou por que as autoridades do México não conseguem resolver o problema da violência em pelo menos um estado de cada vez.

Além de suas declarações sobre segurança pública, Bukele compartilhou um discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no qual ele menciona a deportação de criminosos para El Salvador. No vídeo, Trump elogia a atuação de Bukele contra o crime organizado e critica setores políticos que tentam impedir as deportações.

Trump mencionou grupos criminosos que teriam vindo da Venezuela e afirmou que essas gangues agiam livremente nos Estados Unidos antes de serem enviadas para prisões em El Salvador. Ele destacou que, apesar de serem considerados violentos nos Estados Unidos, os criminosos pareceram frágeis diante das autoridades salvadorenhas.

O presidente americano também criticou a atuação de juízes e políticos que, segundo ele, estariam tentando trazer esses criminosos de volta para os Estados Unidos. Trump reforçou que sua administração trabalhou para manter essas pessoas fora do país e defendeu que a segurança nacional não deveria ser determinada por decisões judiciais, mas sim pelo governo eleito pelo povo.

A postura de Bukele no combate ao crime segue gerando debates internacionais, sendo elogiada por alguns como modelo de segurança pública e criticada por outros devido a preocupações com direitos humanos e autoritarismo. Seu governo permanece como referência para aqueles que defendem políticas de enfrentamento direto contra organizações criminosas, enquanto opositores alertam para os riscos de medidas extremas.

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