A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco do BRICS, Dilma Rousseff, recebeu alta hospitalar após tratar uma inflamação no nervo responsável pelo equilíbrio. Apesar da recuperação e do retorno às atividades previsto para a próxima segunda-feira, sua gestão à frente da instituição tem sido alvo de diversas críticas. Uma reportagem recente revelou que desde que assumiu o comando do banco em 2023, várias metas estabelecidas não foram cumpridas, além de haver um alto índice de rotatividade de funcionários e denúncias de assédio moral dentro da organização.
Confira detalhes no vídeo:
A falta de avanço nos objetivos do Banco do BRICS é uma das principais preocupações apontadas. O NDB, criado para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países-membros, tem enfrentado dificuldades para atingir suas metas de concessão de crédito. Dados internos mostram que apenas 20% da meta de financiamento foi alcançada, um percentual considerado muito abaixo do esperado. Além disso, as operações não soberanas, que deveriam representar 30% do total, alcançaram apenas 10,7%, demonstrando um desempenho muito abaixo do planejado.
Outro ponto destacado no levantamento é o baixo nível de cofinanciamento de projetos. Apenas um deles, representando 4% do total, recebeu esse tipo de investimento, quando a meta inicial era de 20%. Essa defasagem tem gerado preocupações entre os países-membros do BRICS, que veem o banco perder força como uma alternativa às instituições financeiras tradicionais, como o Banco Mundial e o FMI.
A nomeação de Dilma Rousseff para o cargo de presidente do Banco do BRICS foi uma decisão política do governo brasileiro, substituindo Marcos Troyjo, que anteriormente comandava a instituição e apresentava números considerados mais sólidos. Durante sua gestão, Troyjo destacou avanços significativos na expansão do banco, garantindo maior participação dos países-membros no financiamento de projetos. Com a troca de liderança, os desafios de gestão cresceram e a governança da instituição passou a ser questionada, inclusive por representantes de outros países do bloco.
Além dos desafios financeiros e administrativos, denúncias de assédio moral dentro do banco também foram apontadas na reportagem. Funcionários relataram um ambiente de trabalho problemático, agravado por pressões excessivas e dificuldades de comunicação com a liderança. O alto índice de rotatividade na equipe reforça as preocupações sobre a gestão de Dilma Rousseff, que tem enfrentado dificuldades para consolidar sua atuação à frente do NDB.
O desempenho do Banco do BRICS sob a liderança da ex-presidente brasileira levanta questionamentos sobre o futuro da instituição. Parceiros do bloco começam a demonstrar insatisfação com os resultados e podem pressionar por mudanças na administração. O Brasil, como país que indicou Dilma para o cargo, também pode sofrer impactos políticos caso a situação não melhore nos próximos meses.
O cenário ainda é incerto, mas a gestão de Dilma Rousseff no Banco do BRICS já se tornou um ponto de debate entre especialistas e membros do setor financeiro internacional. A expectativa agora é se haverá mudanças na condução da instituição ou se a pressão internacional aumentará para reformular a governança do banco.
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