VÍDEO: BOLSONARO FALA SOBRE POSSIBILIDADE DE SER “SUBSTITUÍDO” EM 2026


No último domingo (16), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de uma manifestação no Rio de Janeiro, onde voltou a se posicionar como a principal liderança da direita no país. Apesar de estar inelegível, ele deu sinais claros de que pretende disputar a Presidência da República em 2026. O evento também teve como foco a defesa da anistia para os condenados e investigados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.

Em seu discurso, Bolsonaro reconheceu que, em algum momento, seu ciclo na política chegará ao fim. No entanto, enfatizou que há figuras dentro do seu campo ideológico com potencial para assumir seu lugar no futuro. Apesar disso, evitou indicar um nome específico, reforçando sua posição como principal referência da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Além de consolidar sua liderança, o ex-presidente provocou o Partido dos Trabalhadores (PT), destacando a dificuldade da esquerda em construir novas lideranças para suceder Lula. Para Bolsonaro, enquanto a direita tem diversas opções políticas, o grupo adversário enfrenta um cenário de escassez de nomes viáveis para disputar futuras eleições presidenciais.

A manifestação reuniu uma multidão de apoiadores vestidos de verde e amarelo, que levaram cartazes e faixas com críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e pedidos de revisão das penas impostas aos envolvidos nos atos de janeiro de 2023. O evento reforçou a narrativa de Bolsonaro e seus aliados de que há perseguição política contra opositores do atual governo e de que as condenações seriam injustas.

Mesmo com sua inelegibilidade determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro continua se movimentando politicamente e busca manter sua influência sobre a direita brasileira. Sua participação em eventos desse tipo demonstra que, caso não consiga reverter sua situação jurídica, ele pretende ter um papel decisivo na escolha de um candidato que represente seu projeto político em 2026.

A indefinição sobre quem poderia assumir essa posição, caso Bolsonaro permaneça impedido de concorrer, tem gerado especulações. Entre os possíveis nomes citados nos bastidores estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. No entanto, o ex-presidente ainda não declarou apoio direto a nenhum sucessor, preferindo manter o foco na possibilidade de sua própria candidatura.

O ato em Copacabana serviu como uma demonstração de força política de Bolsonaro e seus apoiadores. A mobilização reforçou sua estratégia de permanecer no centro do debate público e de manter sua base engajada para os próximos desafios eleitorais. Apesar das barreiras jurídicas, ele continua sendo o principal nome da oposição ao governo Lula e deixou claro que, se houver uma reviravolta em sua situação legal, estará pronto para disputar novamente a Presidência da República.


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