VÍDEO: BOLSONARO FAZ DISCURSO IMPACTANTE EM COPACABANA PELA ANISTA


No último domingo, uma multidão se reuniu em Copacabana para uma manifestação que contou com a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante seu discurso, Bolsonaro denunciou o que classificou como perseguição política contra cidadãos comuns e afirmou que as prisões relacionadas aos atos de 8 de janeiro servem para criar um argumento que justifique uma futura condenação sua e de outros líderes políticos.

O ex-presidente citou casos de pessoas idosas que, segundo ele, foram condenadas de maneira arbitrária, sem provas e sem o devido processo legal. Para Bolsonaro, essas penas representam, na prática, uma forma de prisão perpétua disfarçada. Ele também criticou a tese levantada em investigações sobre um suposto golpe de Estado iniciado em 2021 e que teria culminado nos eventos do início de 2023. Segundo ele, essa narrativa foi construída para embasar acusações sem fundamento.

Bolsonaro afirmou que uma parte da Polícia Federal estaria agindo em sintonia com os interesses do ministro Alexandre de Moraes e que a investigação contra ele se baseia na transmissão ao vivo de um inquérito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele defendeu que o público tem o direito de conhecer o conteúdo desse documento e contestou a interpretação de que sua divulgação representaria o início de uma tentativa de golpe.

O ex-presidente também apontou irregularidades no processo eleitoral de 2022. Ele alegou que houve forte interferência na disputa, com censura à sua campanha e uma atuação parcial da Justiça Eleitoral. Bolsonaro afirmou que o TSE tomou medidas que beneficiaram diretamente o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, influenciando o resultado da eleição.

Ao abordar as condenações de pessoas envolvidas nos atos de 8 de janeiro, Bolsonaro afirmou que as penas severas impostas a cidadãos comuns têm como objetivo justificar uma futura sentença contra ele. Segundo o ex-presidente, há um esforço para condená-lo a 28 anos de prisão, mas ele garantiu que não deixará o Brasil, mesmo diante das dificuldades.

Bolsonaro declarou que poderia ter escolhido um caminho mais fácil ao se aliar ao grupo que, segundo ele, comanda as instituições do país, mas optou por continuar ao lado da população. Ele alertou seus apoiadores sobre possíveis represálias e os incentivou a continuar lutando, independentemente do que possa ocorrer com ele. O ex-presidente comparou sua situação à de opositores perseguidos por regimes autoritários e ironizou a narrativa de um golpe iniciado dois anos antes dos atos de janeiro de 2023, afirmando que essa versão dos fatos não se sustenta.

Durante o discurso, Bolsonaro também cobrou o Congresso Nacional para que aprove a anistia dos condenados por Alexandre de Moraes. Ele afirmou que já há votos suficientes na Câmara para a aprovação da medida e disse que, caso Lula a vete, o Congresso poderá reverter a decisão.

Por fim, o ex-presidente criticou a atuação do Supremo Tribunal Federal, questionando o papel da Corte na anulação dos processos contra Lula e no atual cenário político do país. Para Bolsonaro, a defesa da democracia alegada por algumas autoridades resultou em censura e perseguição política. Ele finalizou dizendo que, apesar de um dia seu ciclo chegar ao fim, o movimento que representa continuará firme, pois seus valores seguem vivos entre milhões de brasileiros.


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