O ex-presidente Jair Bolsonaro optou por não comparecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (26/3) e, em vez disso, acompanhou o julgamento da denúncia contra ele diretamente do Senado. Do outro lado da Praça dos Três Poderes, ele assistiu à sessão no gabinete de seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), cercado por aliados próximos.
A decisão de Bolsonaro de evitar a sede do STF ocorreu em meio a temores sobre possíveis medidas restritivas que a Corte poderia impor. Após se tornar réu no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado, surgiram especulações de que os ministros poderiam determinar sua prisão preventiva ou impor o uso de tornozeleira eletrônica. Para evitar qualquer surpresa desagradável, o ex-presidente optou por permanecer em território politicamente mais seguro, rodeado por apoiadores dentro do Senado.
Entre os aliados presentes estavam a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), o ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL) e o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MT). O grupo acompanhou atentamente o julgamento pela TV, demonstrando apoio a Bolsonaro em um momento crucial para sua trajetória política.
A mobilização dos aliados do ex-presidente não se limitou ao ambiente físico. Nas redes sociais, Damares Alves compartilhou detalhes sobre sua manhã ao lado de Bolsonaro e reforçou uma campanha de orações organizada por ela e pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A ex-ministra tem incentivado seus seguidores a orarem pelo ex-presidente e pelo Brasil, reforçando a ideia de que Bolsonaro estaria sendo injustiçado e perseguido politicamente.
O julgamento no STF é parte do inquérito que investiga se Bolsonaro e seus aliados atuaram para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após a vitória nas eleições de 2022. A sessão teve início na terça-feira e deve ser concluída ainda nesta quarta-feira, atraindo grande atenção da opinião pública e do meio político.
Enquanto acompanha o desenrolar do processo, Bolsonaro se mantém próximo de seus aliados e reforça sua base política. A escolha de assistir ao julgamento no Senado, ao lado de figuras de confiança, demonstra sua tentativa de manter uma posição de força e resistência diante das investigações e do cenário judicial adverso.
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