O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), fez duras críticas ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (12/3), alegando que houve um “rompimento institucional” por parte do governo federal ao não convidá-lo para as atividades do G20, realizado no Rio de Janeiro em novembro do ano passado. Segundo Castro, o governo federal foi “indelicado” e falhou ao não reconhecer o apoio que o estado do Rio deu para a realização do evento, incluindo um pedido de ajuda de R$ 40 milhões para o G20 Social e colaboração na segurança pública.
Castro destacou que, apesar de ter solicitado apoio financeiro e institucional para o evento, o governo federal não o convidou para as atividades da cúpula, o que, para ele, evidenciou uma quebra de respeito institucional. A falta de convite foi interpretada como uma falta de consideração, especialmente após o Rio de Janeiro ter se empenhado em ajudar na organização do evento.
O governador também aproveitou a oportunidade para criticar o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmando que o chanceler demonstrou uma atitude desrespeitosa e ineficaz, algo que ele considera um reflexo da fraqueza do governo nas relações internacionais.
Apesar das críticas, Cláudio Castro reafirmou seu compromisso com a institucionalidade e destacou que, como governador, seu papel é manter um diálogo com o presidente Lula, sem se envolver diretamente na polarização política. Segundo Castro, a oposição deve ser uma função do Congresso Nacional, e não das relações entre governadores e o presidente, enfatizando a importância de preservar as instituições e trabalhar para o bem do país.
O governador também afirmou que está disposto a colaborar com o governo federal em quaisquer projetos que possam beneficiar o Rio de Janeiro. Ele destacou que, ao longo de sua gestão, sempre esteve aberto ao diálogo com o governo federal e nunca deixou de apoiar iniciativas que pudessem beneficiar o estado.
Esse episódio reflete as tensões políticas entre o governo estadual e o federal, com Cláudio Castro se posicionando como um líder que, apesar de críticas e desentendimentos, busca manter as relações institucionais e colaborar com o desenvolvimento do estado e do país. A situação evidencia o desafio de equilibrar interesses políticos e a necessidade de cooperação entre diferentes níveis de governo, mesmo quando surgem divergências.
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