VÍDEO: MINISTRA SURPREENDE, REVELA QUE GOVERNO LULA “NÃO FEZ DEVER DE CASA” E DIZ QUE “CANSOU DE AVISAR”
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, tem adotado uma postura mais reservada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Recentemente, durante um jantar com empresários em São Paulo, ela fez declarações que chamaram atenção, criticando a falta de ações concretas do governo em relação ao ajuste fiscal. Tebet afirmou que, no ano passado, já havia alertado sobre a necessidade de um ajuste fiscal viável, mas até o momento não foi apresentado nenhum projeto para resolver a questão. A ministra sugeriu que, se o governo não conseguir avançar nesse sentido, deveria abandonar de vez a ideia do ajuste fiscal.
Essa fala de Tebet surge em meio a um ambiente político instável, com desafios fiscais e divisões internas no governo. Durante uma visita a Tóquio, no Japão, o presidente Lula se pronunciou, em um Fórum Empresarial Brasil-Japão, destacando o Brasil como um "porto seguro" para investimentos. Ele ressaltou que o país possui a maior política de investimentos em infraestrutura de sua história, buscando atrair investidores japoneses, assim como aconteceu com os imigrantes japoneses que chegaram ao Brasil em 1908. Lula acredita que o Brasil pode oferecer oportunidades para o Japão e outros países em 2025, especialmente nas áreas de infraestrutura e parcerias.
No entanto, essa visão do presidente contrasta com as críticas de opositores, que afirmam que o Brasil, sob o governo Lula, não é um ambiente seguro para investimentos. Uma das principais críticas refere-se à instabilidade jurídica, como exemplificado pela recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que alterou uma regra sobre a coisa julgada, obrigando empresas a pagarem impostos retroativos, mesmo após já terem conquistado vitórias em tribunais. Esse tipo de decisão é visto como um fator de insegurança jurídica, que pode afastar investidores internacionais.
Outros pontos de crítica incluem a composição do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), onde o governo agora possui a maioria dos votos, o que torna as decisões mais favoráveis à arrecadação fiscal. Além disso, a revisão de benefícios tributários e a falta de diálogo com os setores produtivos geram a impressão de que o governo impõe políticas fiscais sem ouvir as partes afetadas.
Para muitos, a continuidade de programas assistenciais, como o Bolsa Família, também é um problema, já que não oferece uma "porta de saída" para os beneficiários. Essa situação é vista como um obstáculo para o desenvolvimento de políticas de longo prazo, que incentivem o crescimento econômico sustentável e a formalização do mercado de trabalho.
Outro ponto crítico é a diplomacia, que muitos consideram excessivamente politizada, além da crescente percepção de corrupção dentro do governo. O Brasil teve recentemente sua pior nota no Índice de Percepção de Corrupção da Transparência Internacional, o que contribui para a percepção negativa do governo.
A oposição argumenta que os estados governados por partidos de oposição oferecem um ambiente mais seguro para investimentos, já que são vistos como mais estáveis e previsíveis. De acordo com essa visão, investidores internacionais, como os japoneses, devem procurar outras alternativas mais seguras, em vez de confiar em um governo com tantas dificuldades internas.
Simone Tebet, embora ainda ministra do Planejamento, tem se distanciado de um governo que, segundo ela, não tem cumprido suas promessas fiscais e econômicas. Sua postura reflete a insatisfação crescente dentro da administração de Lula, que ainda busca encontrar um rumo claro tanto para o cenário interno quanto para a sua imagem no exterior.
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