A proposta de um programa de “uso seguro” de drogas em São Paulo tem gerado divergências entre o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o vereador Eduardo Suplicy (PT). O projeto, apresentado por Suplicy, pretende oferecer espaços supervisionados para usuários de substâncias ilícitas, mas enfrenta resistência da gestão municipal.
Para Nunes, a medida pode trazer mais prejuízos do que benefícios, incentivando o consumo e fortalecendo grupos criminosos que lucram com o tráfico. O prefeito defende que o enfrentamento ao problema das drogas deve passar por ações de repressão e prevenção, em vez de iniciativas que possam ser interpretadas como permissivas.
Por outro lado, Suplicy argumenta que o objetivo da proposta é proteger a saúde de pessoas em situação de vulnerabilidade, evitando overdoses e promovendo o acesso a tratamentos. O vereador ressalta que políticas semelhantes já foram adotadas em outros países com bons resultados, reduzindo os danos associados ao consumo de drogas.
O debate divide opiniões entre especialistas e a população. Defensores da iniciativa afirmam que estratégias de redução de danos são eficazes para minimizar os impactos sociais e de saúde pública do uso de drogas. Já opositores acreditam que permitir espaços controlados para o consumo pode enfraquecer o combate ao tráfico e dar margem a interpretações equivocadas sobre a legalidade das substâncias ilícitas.
A Prefeitura de São Paulo mantém sua posição contrária ao projeto, reforçando a necessidade de políticas voltadas à repressão ao tráfico e ao tratamento da dependência. Enquanto isso, a proposta segue em tramitação na Câmara Municipal, onde será analisada e debatida antes de qualquer possível implementação. O assunto promete continuar em evidência, mobilizando diferentes setores da sociedade em torno da questão do uso de drogas na capital.
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