VÍDEO: SENADOR PLÍNIO VALÉRIO ANUNCIA AÇÃO CONTRA “INVASÃO CHINESA” NA AMAZÔNIA


O senador Plínio Valério fez duras críticas à venda da mineradora de Pitinga para um grupo chinês, destacando que o negócio foi realizado sem a devida consulta ao Congresso Nacional. A aquisição, no valor de R$ 2 bilhões, foi feita por uma estatal chinesa, e o senador classificou essa transação como um erro grave em termos jurídicos, econômicos e políticos. Ele alertou para os impactos dessa venda na soberania nacional, uma vez que a mina contém recursos estratégicos, como o lítio, usado em baterias de carros elétricos, e urânio, além de outras terras raras.

Em seu discurso, o senador explicou que o lítio extraído de Pitinga poderia se tornar um recurso valioso diante do crescente interesse mundial por carros elétricos. Ele criticou o fato de o Brasil estar entregando esses recursos valiosos sem um debate adequado sobre as consequências para a nação. Na visão de Plínio Valério, o governo brasileiro estaria priorizando interesses externos em detrimento da proteção dos recursos naturais e da soberania do país.

Em resposta à venda da mineradora, o senador ajuizou um mandado de segurança no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), com o objetivo de suspender a transação. Ele também pediu que o Ministério Público Federal intervisse no caso para proteger o interesse público, especialmente no que diz respeito ao meio ambiente e à fiscalização da exploração dos minerais. Plínio Valério criticou o Ministério Público, afirmando que, quando se trata de questões ambientais, o órgão tem dado preferência a ONGs, em vez de defender os interesses da população brasileira.

Outro ponto abordado pelo senador foi a questão dos rejeitos da mineração, que contêm urânio e outros minerais raros. Ele lembrou que a legislação brasileira exige que a exploração desses recursos seja acompanhada de medidas para o tratamento adequado dos resíduos. Para o senador, a venda da mineradora para a estatal chinesa significa a entrega das reservas estratégicas de urânio e outros minerais ao governo chinês, o que, segundo ele, vai contra a Constituição, que estabelece que a exploração desses recursos deve ser de competência exclusiva da União.

Plínio Valério também criticou o fato de a venda ter ocorrido durante uma visita oficial do presidente chinês ao Brasil, sugerindo que houve pressa e falta de transparência nas negociações. Ele refutou as alegações de que a mineração em Pitinga se limitaria ao estanho, insistindo que os rejeitos contêm urânio e outros minerais valiosos, cujos impactos são frequentemente ignorados.

O senador finalizou sua fala demonstrando preocupação com os efeitos a longo prazo para a população da Amazônia, especialmente em relação aos danos ambientais decorrentes da exploração da mineradora. Para ele, a venda sem a devida autorização do Congresso representa uma ameaça à soberania nacional e um risco para o futuro do país, com a exploração de recursos naturais estratégicos sem o devido controle e fiscalização.


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