BRASIL: DEPUTADO GILVAN DA FEDERAL QUESTIONA MINISTRO APÓS PF PRENDER HOMEM QUE CHAMOU LULA DE “LADRÃO”


Em uma sessão recente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, o deputado Gilvan da Federal solicitou a convocação do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que ele esclarecesse a prisão de um cidadão realizada por policiais federais. A detenção teria ocorrido após o indivíduo chamar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "ladrão", o que gerou indignação entre os parlamentares presentes.

Confira detalhes no vídeo:

Durante seu pronunciamento, o deputado questionou os detalhes da prisão, pedindo informações sobre os nomes dos agentes da Polícia Federal envolvidos na ação, bem como os fundamentos legais que justificaram a detenção. Gilvan também solicitou esclarecimentos sobre a identidade do detido, expressando a intenção de investigar seus antecedentes criminais. De acordo com o deputado, até onde ele sabia, o homem preso seria um trabalhador comum, e não uma pessoa com registros criminais que justificassem tal medida.

Gilvan da Federal criticou duramente a ação da Polícia Federal, afirmando que se a prisão foi motivada exclusivamente por ofensas ao presidente, isso representaria um abuso de autoridade. Ele questionou a legitimidade de prender alguém apenas por emitir uma opinião política, especialmente quando essa opinião envolve críticas ao atual governo. O deputado demonstrou seu descontentamento com a conduta das autoridades responsáveis pela prisão e deixou claro que, caso fosse comprovado abuso de poder, tomaria medidas para responsabilizar os agentes envolvidos.

Além disso, o parlamentar fez duras críticas à cúpula da Polícia Federal, a qual, segundo ele, estaria agindo em conluio com o governo de Lula e com o ministro Alexandre de Moraes. Gilvan afirmou que se sentia envergonhado pela atuação da Polícia Federal, citando episódios como a fiscalização de documentos pessoais e investigações relacionadas a questões aparentemente menores, como o controle de cartões de vacinação e investigações sobre importunação pública envolvendo animais. Para o deputado, a atuação da cúpula da instituição não refletiria a honradez da Polícia Federal, mas sim uma subordinação política ao governo atual.

Gilvan enfatizou que, ao criticar a conduta dos agentes, não estava atacando a instituição como um todo, mas sim as lideranças dentro da Polícia Federal que, em sua visão, estariam agindo de maneira parcial e em defesa de interesses políticos. Ele também desafiou as autoridades a explicarem se outras prisões semelhantes ocorreriam, caso mais cidadãos se sentissem à vontade para fazer críticas públicas a Lula.

A polêmica envolvendo a prisão do cidadão que criticou o presidente gerou discussões acaloradas entre os deputados, com alguns defendendo a liberdade de expressão e o direito de protestar contra figuras políticas, enquanto outros apoiaram as ações da Polícia Federal, citando a necessidade de manter a ordem pública e garantir o respeito às autoridades. O caso segue repercutindo no cenário político, com novos questionamentos sobre os limites da liberdade de expressão e a atuação das forças de segurança no Brasil.

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