Durante uma sessão tensa na Câmara dos Deputados, o deputado Maurício Marcon protagonizou um confronto direto com o presidente da Casa, Hugo Motta, ao reforçar a posição da oposição em favor da anistia aos presos e investigados em processos que envolvem decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A cobrança se deu em meio à continuidade da obstrução promovida por parlamentares oposicionistas, que têm impedido o avanço de pautas legislativas até que o tema seja colocado em votação.
Confira detalhes no vídeo:
Marcon deixou claro que a obstrução é uma estratégia consciente e prioritária. Para os oposicionistas, não há tema mais urgente do que o restabelecimento do que consideram ser a normalidade democrática no país. O deputado acusa o Supremo Tribunal Federal de promover perseguições políticas e considera que o Parlamento tem a obrigação de responder com firmeza.
O foco do embate foi o pedido para que Hugo Motta, presidente da Câmara, tome a iniciativa de pautar o projeto de lei que trata da anistia. Na avaliação da oposição, a condução de Motta tem sido marcada por omissão diante de um cenário de crescentes denúncias de abusos de autoridade e cerceamento de liberdades.
Marcon, com tom firme, insistiu que a responsabilidade sobre a condução da matéria recai diretamente sobre o presidente da Câmara, que tem o poder de decidir o que será ou não levado à votação. O parlamentar oposicionista apontou que ignorar o tema seria uma forma de conivência com as violações apontadas e advertiu que o posicionamento histórico dos políticos será lembrado — ou esquecido — de acordo com sua coragem em momentos críticos.
Para a oposição, a proposta de anistia é uma medida essencial para reparar o que classificam como injustiças cometidas contra manifestantes, ativistas e cidadãos que, segundo eles, foram punidos de maneira desproporcional ou sem o devido processo legal. A proposta também visa criar um marco político que limite o que consideram ser abusos de instâncias do Judiciário, especialmente em decisões concentradas no Supremo Tribunal Federal.
O deputado Marcon expressou a intenção de seguir lutando pela aprovação da proposta de anistia, deixando claro que a oposição não pretende recuar. Ele afirmou que essa luta é uma prerrogativa do Parlamento e um dever moral de seus representantes, que, segundo ele, não devem se omitir diante de um cenário de excessos institucionais.
A tensão entre Legislativo e Judiciário tem se intensificado nos últimos meses, e a iniciativa da oposição de travar votações como forma de pressionar pela anistia deve continuar a movimentar o cenário político em Brasília. O impasse revela um embate direto sobre os limites do poder das instituições e sobre o papel da Câmara dos Deputados na defesa de garantias individuais.
O ambiente no Congresso promete esquentar ainda mais nas próximas sessões, à medida que cresce a cobrança por posicionamentos claros e decisões concretas por parte da presidência da Casa.
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