A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi uma das figuras centrais da manifestação realizada neste domingo (6) na Avenida Paulista, em São Paulo. O evento foi convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e teve como principal pauta a defesa da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Em um discurso longo e emocional, Michelle assumiu uma posição de destaque entre os oradores e fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Confira detalhes no vídeo:
À frente do PL Mulher, braço feminino do Partido Liberal, Michelle se dirigiu a milhares de apoiadores e abordou temas sensíveis ligados às prisões e condenações de pessoas acusadas de participação nos atos antidemocráticos. Em sua fala, a ex-primeira-dama acusou integrantes da Corte de agirem com “maldade” e “crueldade” ao julgarem manifestantes, especialmente aqueles que, segundo ela, cometeram infrações menores ou têm condições de saúde delicadas.
Um dos casos que ela citou foi o da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, condenada por ter escrito com batom a frase “Perdeu, mané” na estátua da Justiça, em frente ao STF, no dia das invasões. O julgamento de Débora foi suspenso após pedido de vista do ministro Luiz Fux, mas outros dois ministros já haviam votado por aplicar uma pena de 14 anos de prisão. Michelle questionou o rigor da punição e fez um apelo direto a Fux, chamando-o à responsabilidade por uma decisão mais equilibrada.
Outro episódio lembrado no discurso foi o de Cleriston Pereira da Cunha, que morreu na prisão enquanto aguardava julgamento. A ex-primeira-dama mencionou também o caso de Adalgiza, uma idosa ré nos processos relacionados ao 8 de janeiro e, segundo Michelle, com saúde fragilizada. Ao destacar essas histórias, ela tentou sensibilizar o público e reforçar a narrativa de que há injustiça e abuso nas punições impostas aos manifestantes.
O tom adotado por Michelle Bolsonaro durante a manifestação reforça sua crescente atuação no cenário político, em especial entre o eleitorado feminino e conservador. Com uma postura firme, ela buscou transmitir indignação diante do tratamento dado pela Justiça a pessoas que considera vítimas de perseguição ou punição desproporcional.
A manifestação na Avenida Paulista reuniu apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e lideranças políticas alinhadas à oposição ao governo federal. A principal bandeira do ato foi a defesa da anistia para os réus e condenados pelos atos do 8 de janeiro, proposta que vem sendo discutida no Congresso Nacional e que tem dividido opiniões entre parlamentares, juristas e a sociedade em geral.
Com seu discurso inflamado, Michelle Bolsonaro reafirmou o apoio a essas pessoas e criticou o que vê como exageros por parte do Judiciário. Sua participação no ato fortalece sua imagem como uma figura política ativa e engajada na defesa de pautas conservadoras e dos aliados do bolsonarismo.
VEJA TAMBÉM:
Garanta acesso ao nosso conteúdo clicando aqui, para entrar no grupo do WhatsApp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).
Clique aqui para ter acesso ao livro escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores que denuncia absurdos vividos no Brasil e no mundo, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, ilegalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.
Comentários
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.