Durante um pronunciamento incisivo no plenário do Senado, o senador Cleitinho voltou a acusar o Supremo Tribunal Federal (STF) de agir com parcialidade, favorecendo políticos ligados à esquerda e perseguindo conservadores. Segundo ele, a Corte estaria adotando critérios distintos na condução dos processos, protegendo figuras envolvidas em escândalos de corrupção ao mesmo tempo em que trata adversários ideológicos com severidade desproporcional.
Confira detalhes no vídeo:
O senador utilizou como exemplo o tratamento dado ao ex-ministro petista Antonio Palocci. Réu confesso em diversos casos de corrupção, Palocci foi alvo de delações premiadas nas investigações do mensalão e do petrolão. Cleitinho demonstrou indignação com o fato de o STF estar julgando a anulação das condenações do ex-ministro, com votos já favoráveis dos ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Para o parlamentar, essa reavaliação dos processos demonstra um movimento preocupante da Corte no sentido de reescrever a história da corrupção no Brasil.
Ao mesmo tempo, Cleitinho criticou a forma como o ministro Alexandre de Moraes tratou um pedido apresentado por uma vereadora do Partido dos Trabalhadores (PT), que solicitava a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Mesmo diante da fragilidade do pedido, o ministro preferiu encaminhá-lo à Procuradoria-Geral da República para manifestação, dando ao caso ampla visibilidade na imprensa. Para o senador, essa postura evidencia uma tentativa de gerar desgaste político contra Bolsonaro, ainda que o pedido carecesse de fundamento jurídico.
No plenário, Cleitinho fez uma comparação entre os atos de bolsonaristas, como pichações e depredações pontuais de prédios públicos, e os crimes de corrupção atribuídos a antigos membros do governo petista. Enquanto os primeiros são alvo de punições severas e processos rigorosos, os segundos estariam sendo gradualmente absolvidos, o que, segundo ele, configura um verdadeiro "dois pesos e duas medidas".
O senador também fez críticas diretas a parlamentares da esquerda que pedem publicamente a prisão de Bolsonaro. Ele questionou a autoridade moral dessas lideranças, lembrando os escândalos em que seus partidos estiveram envolvidos. Mencionou inclusive figuras como José Dirceu, condenado no mensalão, que estaria cogitando voltar à vida política. Para Cleitinho, há uma tentativa de reabilitação pública de personagens marcados por episódios de corrupção, o que ele classificou como uma afronta à memória recente do país.
Com tom exaltado, o senador acusou seus adversários políticos de hipocrisia. Para ele, os que agora exigem punições contra Bolsonaro deveriam antes refletir sobre o histórico de seus próprios aliados. Sua fala foi marcada por forte apelo emocional e críticas contundentes ao sistema judiciário, especialmente ao STF, que, segundo ele, atua não como árbitro imparcial, mas como ator político comprometido com um lado do espectro ideológico.
A manifestação de Cleitinho reacende o debate sobre a atuação do Judiciário brasileiro e suas relações com o cenário político, levantando questões sobre isenção, seletividade e a confiança da população nas instituições democráticas.
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