MUNDO: CARDEAL BRASILEIRO REVELA QUEM PODE SUBSTITUIRÁ O PAPA FRANCISCO


Com a morte do papa Francisco nesta segunda-feira (21/04), aos 88 anos, na Casa Santa Marta, residência oficial no Vaticano, a Igreja Católica entra em um período de luto e de preparação para um dos momentos mais importantes de sua história: a escolha do novo pontífice. O conclave, reunião que reúne cardeais de todo o mundo para a eleição do sucessor de São Pedro, deverá ser convocado nos próximos dias. Entre os participantes estará Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, uma das figuras mais influentes da Igreja na América Latina.

Confira detalhes no vídeo:

Em entrevista concedida nesta segunda, Dom Odilo comentou sobre as expectativas em torno do próximo papa e afirmou que não seria surpresa se o novo líder da Igreja Católica viesse da África ou da Ásia. A declaração reforça a percepção de que a escolha do sucessor de Francisco poderá refletir a diversidade da Igreja e o crescimento do número de fiéis em regiões fora da Europa, especialmente em países em desenvolvimento.

Ao longo dos últimos anos, a presença católica tem se fortalecido em continentes como o africano e o asiático, onde o cristianismo cresce em número de fiéis e importância social. Essa realidade vem sendo observada com atenção pelo Vaticano, que tem incentivado a atuação pastoral e missionária em diversas partes do mundo. A possibilidade de um papa vindo desses continentes representa não apenas uma mudança simbólica, mas também uma sinalização do rumo que a Igreja pode seguir nas próximas décadas.

O conclave será realizado a portas fechadas na Capela Sistina, reunindo pouco mais de uma centena de cardeais com direito a voto. Cada um deles traz consigo a realidade pastoral de sua região, suas experiências e as prioridades percebidas em seus contextos locais. O desafio da escolha envolve a busca por um nome que seja capaz de manter a unidade da Igreja, enfrentar os desafios contemporâneos e continuar o legado deixado por Francisco.

O pontificado de Francisco foi marcado por uma visão pastoral aberta ao diálogo, à inclusão e à justiça social. Ele reforçou a presença da Igreja nos debates globais, defendeu os mais pobres e se posicionou em temas como a preservação ambiental, o acolhimento aos migrantes e a renovação interna da instituição. A escolha de seu sucessor será observada com atenção por milhões de fiéis e líderes em todo o mundo, e poderá representar tanto uma continuidade quanto uma renovação nos rumos da Igreja.

Com a morte do primeiro papa latino-americano da história, cresce a expectativa de que a liderança católica continue a refletir a diversidade geográfica e cultural do mundo atual. A possibilidade de um papa africano ou asiático indica uma abertura cada vez maior da Igreja para horizontes plurais, em sintonia com sua presença global. A decisão final caberá aos cardeais reunidos em oração, reflexão e deliberação nas próximas semanas.

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