MUNDO: GOVERNO TRUMP ALTERA GÊNERO DE ERIKA HILTON PARA MASCULINO


O deputado federal Érica Hilton, do PSOL, tem sido protagonista de uma polêmica que envolve questões de identidade de gênero, após um incidente relacionado à concessão de um visto pelos Estados Unidos. O governo norte-americano emitiu um visto de entrada para a parlamentar, mas com a classificação de gênero masculino, o que gerou indignação por parte de Hilton, que se identificou como mulher trans. Para ele, a decisão do governo americano foi uma forma de transfobia e um desrespeito à sua autodeterminação de gênero.

Confira detalhes no vídeo:

Em resposta ao ocorrido, Hilton afirmou que essa atitude configurava uma “violência de estado” e uma violação de seu direito ao reconhecimento de sua identidade de gênero, que seria confirmada em documentos oficiais, como passaportes, no Brasil. O deputado, por princípio, se recusou a utilizar o visto e não compareceu ao evento nos Estados Unidos para o qual havia sido convidado. Sua reação foi acompanhada de uma forte crítica ao tratamento dispensado pelo governo de Donald Trump, que, segundo ele, estava praticando transfobia de forma institucional.

O caso de Hilton se insere em um contexto mais amplo de debates sobre a identidade de gênero e o reconhecimento legal das pessoas trans em diferentes países. Enquanto no Brasil a discussão sobre a aceitação de pessoas trans tem ganhado força, em outros lugares, como os Estados Unidos e o Reino Unido, as políticas sobre o assunto têm gerado divisões e controvérsias.

Nos Estados Unidos, a administração Trump decidiu adotar políticas mais restritivas sobre a identidade de gênero. Uma das medidas foi a de exigir que documentos nacionais, como passaportes, identificassem apenas o sexo biológico (masculino ou feminino), o que exclui a possibilidade de um reconhecimento mais flexível das identidades trans. Além disso, o governo determinou que os hospitais que recebem financiamento federal não realizassem tratamentos de adequação de sexo em menores de 19 anos, alegando a proteção de crianças e jovens. Essas ações geraram protestos de grupos defensores dos direitos LGBTQIA+, que consideram tais políticas como uma forma de repressão e discriminação.

No Reino Unido, a Suprema Corte também se envolveu em uma polêmica similar ao decidir que mulheres trans não se enquadram na definição legal de “mulher” para os efeitos da legislação de igualdade de 2010. 

Essas discussões sobre a definição de mulher e o reconhecimento das identidades trans também geram controvérsias no Brasil. A criação de cotas para pessoas trans em instituições como universidades tem gerado debates sobre o que realmente define uma mulher e se essas políticas poderiam ser consideradas discriminatórias. 

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