MUNDO: PUTIN REAGE À MORTE DO PAPA FRANCISCO E REVELA BASTIDOR DO PONTÍFICE ENVOLVENDO A RÚSSIA

A morte do papa Francisco, aos 88 anos, ocorrida na madrugada desta segunda-feira (21/4), gerou grande comoção em todo o mundo. O pontífice faleceu em sua residência oficial, a Casa Santa Marta, no Vaticano, em Roma. A notícia foi divulgada oficialmente pelo cardeal Kevin Farrell e rapidamente repercutiu entre líderes mundiais, autoridades religiosas e fiéis. Entre as primeiras manifestações internacionais, destacou-se a do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que prestou condolências e elogiou o legado do papa.

Confira detalhes no vídeo:

Em pronunciamento, Putin ressaltou que o papa Francisco manteve uma postura extremamente positiva em relação à Rússia e contribuiu significativamente para causas globais. O líder russo expressou pesar pela perda e destacou a importância do pontífice não apenas para os católicos, mas para o mundo como um todo. A mensagem foi direcionada não só aos fiéis da Igreja Católica, mas também a todas as pessoas impactadas pelo trabalho do líder religioso ao longo dos anos.

A morte do papa marca o fim de um pontificado que se estendeu por mais de uma década, marcado por posições firmes em defesa dos pobres, da justiça social e do diálogo inter-religioso. Desde sua eleição, em 2013, o papa Francisco procurou promover uma Igreja mais aberta, engajada em questões contemporâneas e voltada à promoção da paz. Ele foi o primeiro papa nascido nas Américas e também o primeiro jesuíta a assumir o papado.

Durante seu pontificado, Francisco se destacou por suas visitas a regiões em conflito, seus apelos constantes por solidariedade global diante das crises migratórias, ambientais e humanitárias, além de uma postura de acolhimento a grupos historicamente marginalizados. A escolha de morar na Casa Santa Marta, em vez do tradicional Palácio Apostólico, refletiu sua proposta de uma liderança mais simples e acessível.

A relação entre o papa e a Rússia foi pautada por gestos diplomáticos e tentativas de aproximação entre o Vaticano e a Igreja Ortodoxa Russa. Apesar das diferenças históricas entre as duas tradições religiosas, Francisco buscou construir pontes, promovendo o diálogo e o entendimento. O reconhecimento de Vladimir Putin ao papel do papa sinaliza uma valorização desse esforço.

Com a morte do papa Francisco, a Igreja Católica inicia um período de luto e preparação para o conclave, que reunirá os cardeais de todo o mundo com a missão de eleger um novo sucessor de São Pedro. O falecimento do pontífice também marca um momento de reflexão para os mais de 1,3 bilhão de católicos espalhados pelo mundo, que acompanharam de perto as transformações propostas por Francisco.

O Vaticano deverá anunciar nos próximos dias os detalhes das cerimônias fúnebres, que contarão com a presença de líderes religiosos, chefes de Estado e multidões de fiéis. A despedida do papa Francisco promete ser um dos momentos mais marcantes da história recente da Igreja, encerrando um ciclo de profunda influência espiritual, política e social.

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