Jason Miller, ex-conselheiro de Donald Trump e fundador da rede social Getter, se envolveu em uma polêmica ao fazer duras críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em postagens nas redes sociais, Miller afirmou que o ministro representa uma "ameaça à democracia" e questionou suas ações após a divulgação de uma entrevista de Moraes à revista The New Yorker. Em suas publicações, Miller acusou o ministro de ultrapassar os limites da legalidade e de ser um risco para a liberdade no hemisfério ocidental.
As críticas de Miller surgiram após a entrevista de Moraes, onde o ministro discutiu sua atuação no STF, especialmente no que se refere ao enfrentamento de ataques contra a democracia e a independência judicial. No entanto, para Miller, as ações de Moraes têm ido além do que é permitido pela Constituição, configurando uma ameaça ao estado de direito no Brasil.
Essa polêmica também remete a um episódio ocorrido em setembro de 2021, quando Miller foi convocado a depor à Polícia Federal no Brasil como parte de uma investigação sobre possíveis atos antidemocráticos. Durante esse período, Miller foi abordado por agentes da Polícia Federal no aeroporto de Guarulhos, a pedido de Alexandre de Moraes. Embora não tenha sido formalmente acusado de qualquer crime ou irregularidade, o incidente gerou grande repercussão e foi visto por Miller como um exemplo de autoritarismo por parte do poder judiciário brasileiro.
Além disso, Miller comparou sua experiência com a de outros estrangeiros que, segundo ele, também enfrentaram ações arbitrárias no Brasil. Ele citou o caso de um jornalista português que, durante uma cobertura de uma manifestação em 7 de setembro, foi abordado pela polícia e questionado sobre suas opiniões sobre o STF e os eventos de 8 de janeiro. Para Miller, esse tipo de interrogatório é uma violação dos direitos fundamentais, como a liberdade de expressão e de imprensa.
O ex-conselheiro de Trump também criticou o comportamento do STF e de seus ministros, especialmente de Moraes, alegando que eles têm extrapolado suas funções e interferido em assuntos que não lhes competem. Para Miller, essas ações não só enfraquecem a democracia no Brasil, mas também afetam a imagem do país no cenário internacional.
Ele sugeriu que, diante de tais abusos de poder, o Brasil poderia sofrer repercussões políticas no exterior, especialmente nos Estados Unidos. Miller acredita que essas situações poderiam ser usadas como justificativa para que legisladores americanos tomassem medidas contra o Brasil, em resposta a violações de direitos humanos que, segundo ele, têm ocorrido de forma sistemática, tanto contra cidadãos brasileiros quanto estrangeiros.
As críticas de Miller geraram um debate sobre o papel do STF e a atuação de seus ministros, com foco no impacto dessas ações sobre a liberdade de expressão e os direitos civis. O caso também levanta a questão de como o comportamento de autoridades brasileiras pode afetar a relação do país com outras nações, em um momento em que as tensões políticas internas se refletem no cenário internacional.
VEJA TAMBÉM:
Garanta acesso ao nosso conteúdo clicando aqui, para entrar no grupo do WhatsApp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).
Clique aqui para ter acesso ao livro escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores que denuncia absurdos vividos no Brasil e no mundo, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, ilegalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.
Comentários
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.