A madrugada desta terça-feira (8) foi marcada por momentos de puro terror em Guaxupé, cidade localizada no Sul de Minas Gerais. Um grupo criminoso realizou um ataque coordenado ao estilo “Novo Cangaço”, que envolveu explosões, tiroteios e intimidação da população. Fortemente armados, os assaltantes invadiram a cidade com o objetivo de roubar a agência da Caixa Econômica Federal, provocando medo e danos em diversos pontos da cidade.
O ataque começou por volta da 1h30. De acordo com informações iniciais, pelo menos seis criminosos participaram da ação, utilizando três automóveis e uma motocicleta. Armados com fuzis e outros equipamentos de alto poder de fogo, os assaltantes cercaram a área central da cidade, disparando contra a sede da Polícia Militar e da Guarda Municipal para impedir qualquer tentativa de reação imediata das forças de segurança.
Imagens registradas por moradores e câmeras de vigilância mostram a movimentação dos criminosos pelas ruas, efetuando disparos e detonando explosivos. A agência bancária foi completamente destruída, com portas estouradas, vidros estilhaçados e sinais de uso de explosivos de alto impacto. Além do banco, duas lojas vizinhas também sofreram danos devido à força da explosão.
Durante o confronto, um policial militar acabou ferido na mão por estilhaços de vidro. Há suspeitas de que outros agentes tenham sido atingidos levemente por estilhaços ou detritos, mas sem gravidade. Apesar da violência do ataque, não houve relatos de mortes até o momento.
A ação dos criminosos seguiu um padrão típico de ataques do “Novo Cangaço”, no qual os bandidos não apenas assaltam bancos, mas também isolam pontos estratégicos da cidade para dificultar a resposta das autoridades. Em Guaxupé, os acessos foram bloqueados com veículos e objetos, impedindo o deslocamento de viaturas e criando um ambiente de insegurança generalizada.
O impacto psicológico sobre a população foi grande. Os moradores, assustados com o barulho dos tiros e das explosões, se trancaram em casa. Muitos relataram ter se deitado no chão, com medo de serem atingidos por balas perdidas. O clima de pânico permaneceu mesmo após o fim do ataque, com ruas vazias e a cidade em alerta.
Logo após a fuga dos criminosos, a Polícia Militar deu início a uma operação de busca na região, com o apoio de unidades especializadas. Barreiras foram montadas em estradas próximas, e helicópteros foram usados para vasculhar áreas de difícil acesso. As investigações estão em andamento para identificar os autores e descobrir o paradeiro do grupo.
A cidade de Guaxupé agora tenta se recuperar dos danos materiais e do trauma causado por uma madrugada de extrema violência. O episódio chama a atenção para o crescimento desse tipo de crime no interior do país e a necessidade de reforço na segurança pública em municípios de menor porte.
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