O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, após apresentar uma piora em seu estado de saúde. Nesta quinta-feira, 24 de abril de 2025, ele foi submetido a exames de tomografia computadorizada na região do tórax e do abdômen. A equipe médica decidiu realizar os exames após constatar um agravamento clínico, que incluiu aumento da pressão arterial.
O boletim médico divulgado pelo hospital informa que a situação do ex-presidente passou a demandar maior atenção por parte dos profissionais, que optaram por intensificar os cuidados. A elevação da pressão, combinada com outros sintomas, levou à necessidade de monitoramento mais rigoroso, o que justificou a permanência de Bolsonaro na UTI.
Internado desde o início da semana, Bolsonaro vinha sendo acompanhado por especialistas por causa de dores na região abdominal e sintomas respiratórios. Até então, o quadro era considerado estável, mas nas últimas horas houve uma mudança que levou à reavaliação médica. A tomografia foi solicitada para investigar possíveis causas da piora, como inflamações, alterações internas ou complicações relacionadas a problemas anteriores.
Bolsonaro, que já passou por diversas internações nos últimos anos, enfrenta um histórico de saúde marcado por intervenções cirúrgicas desde o atentado que sofreu durante a campanha presidencial de 2018. Desde então, ele vem sendo acompanhado de perto por uma equipe médica multidisciplinar, devido a recorrentes episódios de desconforto abdominal e instabilidade clínica.
Desta vez, o agravamento foi considerado mais preocupante. A pressão arterial elevada, especialmente em alguém com histórico de cirurgias e internações, representa um risco que exige resposta imediata. A equipe médica do hospital ainda não divulgou um diagnóstico definitivo nem previsão de alta, reforçando apenas que o ex-presidente está sob vigilância contínua.
A internação de Bolsonaro teve forte repercussão política, mobilizando aliados e seguidores. Parlamentares ligados ao Partido Liberal acompanham a situação com cautela, enquanto nas redes sociais apoiadores expressam solidariedade e demonstram preocupação com a saúde do ex-presidente. O silêncio por parte de seus aliados diretos, até o momento, tem sido interpretado como um reflexo da incerteza sobre a gravidade do quadro clínico.
A condição de saúde do ex-presidente também tem impactos no cenário político nacional, já que ele continua sendo uma das principais lideranças da oposição. Sua ausência em eventos e discussões estratégicas pode afetar articulações dentro do Congresso e comprometer agendas partidárias em andamento.
Nos próximos dias, a equipe médica deve divulgar novos boletins à medida que os exames forem analisados e as avaliações clínicas avançarem. Enquanto isso, o país acompanha com atenção o estado de saúde de Jair Bolsonaro, aguardando informações mais claras sobre sua recuperação e os próximos passos no tratamento.
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