Apesar de estar fora do Brasil nesta semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem se dedicado a monitorar a situação do deputado Glauber Braga (PSol-RJ), que completou sete dias de greve de fome nesta quarta-feira (16/4). Mesmo distante, Motta tem garantido o acompanhamento do protesto de Braga, enviando sua chefe de gabinete, Sabá Cordeiro, para verificar diariamente as condições de saúde do parlamentar, que protesta contra a decisão do Conselho de Ética da Câmara, que determinou a cassação de seu mandato.
A greve de fome de Glauber Braga tem gerado grande preocupação entre seus aliados, especialmente com a deterioração de sua saúde. O deputado iniciou o protesto como forma de contestar a punição, que considera injusta e politicamente motivada. Com o passar dos dias, a preocupação aumentou, e seus colegas de partido temem que o protesto cause danos irreparáveis. Sabá Cordeiro tem sido enviada diariamente para atualizar sobre o estado de saúde do deputado, buscando oferecer o apoio necessário durante esse período.
A situação tem gerado tensões dentro da Câmara dos Deputados. Hugo Motta, mesmo fora do país, autorizou a Polícia Legislativa a restringir o acesso ao Plenário 5, onde Glauber está isolado desde que iniciou a greve de fome. A medida visa garantir que apenas pessoas autorizadas pelo próprio deputado possam entrar na sala, em um esforço para protegê-lo de pressões externas.
A principal preocupação agora é com a saúde de Glauber. Para garantir a segurança no ambiente, todos que têm acesso à sala, incluindo os aliados do parlamentar, são obrigados a usar máscaras. O próprio Glauber também tem seguido esse protocolo, utilizando máscaras sempre que sai para ir aos banheiros da Câmara, uma medida para evitar qualquer risco à sua saúde.
No entanto, ainda não há uma solução para o impasse político gerado pela decisão do Conselho de Ética. Os aliados de Glauber no PSol esperam que Hugo Motta, ao retornar ao Brasil, consiga encontrar uma solução que evite que o deputado precise ser hospitalizado, o que agravaria ainda mais a crise política. A expectativa é de que o presidente da Câmara atue para tentar mediar a situação e encontrar uma alternativa para que o deputado não sofra consequências mais graves.
Paralelamente, parlamentares do PSol esperam que, para evitar a criação de um precedente perigoso, um acordo seja firmado com membros de partidos de direita e do Centrão para aplicar uma pena mais leve ao deputado, sem prejudicar sua saúde. No entanto, esse acordo dependeria de uma resolução das questões políticas após o feriado prolongado da Páscoa e de Tiradentes, o que pode prolongar a indefinição sobre o futuro de Glauber Braga.
A crise envolvendo Glauber Braga continua sendo um dos principais focos da Câmara dos Deputados, com repercussões que vão além do PSol, afetando o cenário político nacional e as relações dentro do Parlamento.
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