VÍDEO: IVES GANDRA DÁ “LIÇÃO DE MORAL” A MORAES AO LEMBRAR DE “JULGAMENTO MAIS INFAME DA HISTÓRIA”


O jurista Ives Gandra Martins usou suas redes sociais para refletir sobre o significado do Domingo de Ramos para os cristãos, destacando o "mais infame julgamento da história da humanidade", que foi o julgamento de Cristo. Durante seu pronunciamento, ele traçou paralelos entre o julgamento de Jesus e outros momentos históricos marcados por processos injustos, como os que ocorreram sob regimes autoritários como os de Stalin, Hitler e Fidel Castro. Gandra apontou que esses regimes negavam aos opositores o direito de se defender, o que, em sua opinião, é um dos maiores erros de um governo, pois representa a transição de uma democracia para uma ditadura.

Com uma longa carreira na advocacia e no ensino, Gandra ressaltou que o direito de defesa é fundamental para a manutenção da democracia. Segundo ele, quando os juízes se tornam parciais e deixam de agir de acordo com a lei, priorizando suas opiniões pessoais em vez de buscar a justiça, isso enfraquece o sistema democrático. Ele alertou que, quando os magistrados começam a fabricar provas ou a agir com base em suas próprias crenças, o país se aproxima de uma ditadura, mesmo que ainda se declare uma democracia.

O jurista enfatizou a imparcialidade como o aspecto mais importante de um juiz. Ele explicou que, quando um magistrado comete um erro e condena alguém injustamente, o impacto não é apenas sobre o réu, mas também sobre a consciência do próprio juiz. Para Gandra, a responsabilidade de um juiz vai além da decisão tomada: se ele perceber que cometeu uma injustiça, isso gera um grande dilema moral, especialmente se a sentença causar danos irreparáveis a uma pessoa inocente.

Gandra também fez referência ao ministro André Mendonça, que, em um evento fora do Supremo Tribunal Federal, discutiu a importância da imparcialidade no Judiciário. Mendonça defendeu que um juiz deve basear sua decisão nas provas do caso e não em sua opinião pessoal. Gandra, emocionado com a homenagem de seus 90 anos, se alinhou ao pensamento do ministro, destacando que a imparcialidade e a moderação são essenciais para garantir que a justiça seja feita de forma verdadeira e justa.

A reflexão de Gandra abordou ainda a crescente politização do Judiciário, que ele considera prejudicial à justiça. O jurista afirmou que, mais importante que garantir uma “justiça formal”, é assegurar que as decisões sejam fundamentadas nas provas do caso, sem que interesses pessoais ou externos influenciem a decisão do magistrado.

Para Gandra, o verdadeiro papel de um juiz é aplicar a lei com imparcialidade, sem deixar que sua própria opinião ou pressões externas moldem suas decisões. A missão do Judiciário, segundo ele, é promover a verdadeira justiça, evitando a injustiça que pode surgir de decisões influenciadas por opiniões pessoais ou por interesses políticos.


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