VÍDEO: IVES GANDRA EXPÕE DEGRADAÇÃO DA IMAGEM DO PAÍS NO EXTERIOR E CULPA MINISTROS DO STF


O jurista Ives Gandra Martins anunciou, em pronunciamento pelas redes sociais, que tem recusado pedidos de entrevistas de veículos internacionais a respeito da situação política brasileira. Segundo ele, discutir a crise institucional do país fora do território nacional apenas serviria para desgastar ainda mais a imagem do Brasil no exterior.

De acordo com Ives Gandra, a reputação dos Poderes brasileiros já enfrenta sérias dificuldades, especialmente na Europa e nos Estados Unidos. Para ele, é preferível que os problemas sejam debatidos internamente, evitando fornecer argumentos que possam ser usados negativamente por universidades e meios de comunicação estrangeiros.

O jurista também relembrou fatos relacionados à operação Lava Jato, afirmando que, apesar das confissões de corrupção, muitos processos acabaram sendo anulados posteriormente pelo Supremo Tribunal Federal. Ele apontou que figuras ligadas ao governo federal foram beneficiadas, enquanto outros, como o ex-presidente Fernando Collor, acabaram presos, o que, segundo ele, revela uma atuação seletiva da Justiça.

Ives Gandra relatou que os temas mais abordados pelas solicitações de entrevistas internacionais envolvem a restrição da liberdade de expressão, a atuação política do Judiciário e a impunidade diante da corrupção. No entanto, ele reforçou que sua posição é preservar a imagem do Brasil fora do país, concentrando suas críticas e reflexões no ambiente interno.

O jurista destacou ainda a importância de buscar mudanças por meio do diálogo dentro do Brasil. Para ele, a prioridade deve ser a defesa da liberdade de expressão, o respeito à independência e harmonia entre os Poderes, a responsabilidade na administração pública e uma atuação mais firme do Legislativo em defesa da população.

Ives Gandra também chamou atenção para a necessidade urgente de pacificação nacional. Segundo ele, o atual clima de divisão e polarização prejudica a solução dos problemas do país. A união entre as forças políticas e a sociedade seria, em sua visão, o caminho para a retomada do desenvolvimento e da estabilidade institucional.

Durante sua fala, o jurista comentou ainda sobre o julgamento da cabeleireira Débora Rodrigues, envolvida nos eventos do dia 8 de janeiro. Ele elogiou o entendimento do ministro Luiz Fux, que teria reconhecido que os atos representaram uma confusão, mas não uma tentativa real de golpe de Estado, considerando os meios precários utilizados pelos manifestantes.

Ives Gandra classificou como absurda a narrativa de que a ação desarmada da população poderia ter derrubado um governo eleito, ressaltando a força e o tamanho das Forças Armadas brasileiras, que garantem a estabilidade do Estado.

Encerrando sua manifestação, o jurista reafirmou seu apelo pela pacificação nacional. Para ele, somente através da redução da polarização política e da busca por soluções conjuntas o Brasil poderá superar seus desafios internos e melhorar sua imagem perante a comunidade internacional.


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